
"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21)
Para reflectir...
A RELAÇÃO ENTRE A ALMA E O ESPÍRITO
(O Senhor): “A relação entre a alma e o espírito corresponde sempre à existente entre o corpo e a alma. O físico de uma alma, por mais perfeita que seja, também possui vontade individual para o gozo, pela qual a psique se pode perder quando nela se integra. Uma alma bem-educada, jamais cederá à volúpia do físico, permanecendo a sua soberana; enquanto isso é impossível a uma alma de educação falha.
Repito, entre a alma e o espírito, só pode haver a mesma analogia que reina entre uma alma perfeita, desde a origem, e o seu corpo. Ele bem pode sentir desejos variados e estimular a psique para a sua satisfação, através das suas tendências preponderantes, que a alma sempre pronunciará um “Não” incisivo! O mesmo faz o Meu Espírito naquela psique, por Ele completamente penetrada!
Enquanto a alma aceita a vontade do espírito, tudo sucede de acordo com a sua determinação, pois a vontade do espírito é também a Minha. Quando a alma sente desejos pela atracção dos sentidos devido à sua recordação, o espírito afasta-se em tais momentos e entrega a alma à satisfação dos seus apetites, onde nada de bom pode surgir, porquanto não se polariza com as aspirações do espírito.
Percebendo a sua fraqueza egoísta e falta de compostura, ela desiste dos seus sonhos de satisfação própria; une-se estreitamente ao espírito, deixando prevalecer a vontade do mesmo. Neste caso, são novamente restabelecidos: ordem, força e poder, plenos.”
(…) Neste caso, é ela dotada de uma capacidade de conhecimento livre e individual, e forçosamente terá de reconhecer as inúmeras vantagens provindas do espírito. Assim sendo, como admitir-se querer e pensar algo, não insuflado pelo espírito? Não deve constituir o desejo mais ardente da sua índole, unir-Se inteiramente e para sempre à centelha divina? Vejo na capacidade individual do querer, pensar e reconhecer, uma imperfeição na fase espiritual do homem…”
(O Grande Evangelho de João - IV - 226)

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