INTRODUÇÃO

 

 

Sempre foi desejo do nosso Deus conversar com as criaturas que Ele criou à Sua imagem e semelhança, para que existisse uma ligação e uma “amizade” estreitadas entre ambos.

O homem deveria viver feliz, gozando de toda a criação envolvente que Deus lhe havia proporcionado, desenvolvendo todas as suas capacidades de também criar coisas novas, transformando tudo aquilo que lhe foi concedido.

A Escritura descreve a forma como Deus estabeleceu, por um período de tempo, o Seu relacionamento “físico” com Adão e sua esposa Eva: “Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia …” (Génesis 3:8)

No declinar do dia, o Deus Amor vinha conversar com este casal no qual havia depositado confiança; infelizmente este diálogo foi interrompido pela desobediência e tudo mudou.

A partir de então, Adão, Eva e a sua descendência ficaram num certo isolamento, cessando este relacionamento directo entre o Criador e a criatura e esta faculdade espiritual foi-lhes retirada.

Mas, ao longo dos milénios, Deus sempre escolheu entre o Seu povo profetas para retomar essa ligação dos primórdios. Profetas que eram Seus mensageiros, ensinando, corrigindo e orientando os homens, para que estes não se desviassem da Sua ordem divina.

Infelizmente, a humanidade sempre se desviou da Ordem Divina. Por essa razão muitas reprimendas e correcções aconteciam, embora inicialmente fossem só advertências paternais destinadas a serem observadas.

Mas, pela rebeldia do homem, as advertências se transformavam em realidades desagradáveis e assustadoras, lembrando a título de exemplo o dilúvio que aconteceu no final dos primeiros dois mil anos de história da humanidade, contados a partir da criação de Adão.

As mensagens dos profetas eram transmitidas oralmente, ou gravadas em pedra, tal como aconteceu com a Lei dada por Deus a Moisés, conforme é descrito na Escritura: “Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste.” (Êxodo 34:1)

Mais tarde tudo começou a ser anotado por escrito; e sobre isto, no Velho Testamento, existe uma menção interessante relacionada com o profeta Jeremias que gostaríamos de partilhar; este profeta ouvia a voz de Deus e a transmitia ao seu amanuense Baruque para que a anotasse: “Então Jeremias chamou a Baruque, filho de Nerias; e escreveu Baruque no rolo, segundo o que ditou Jeremias, todas as palavras que a este o Senhor havia revelado. (…) Respondeu-lhes Baruque: Ditava-me pessoalmente todas estas palavras, e eu as escrevia no livro com tinta.” (Jeremias 36:4,18)

Embora a mensagem oral tenha o seu valor e ainda hoje seja usada por Deus para transmitir as Suas revelações proféticas, aquelas que são ditadas e registadas têm outra importância, pois permitem a sua análise sempre que o desejarmos.

Ao longo dos anos a nossa comunidade tem sido agraciada pelo Senhor com este privilégio. São centenas as mensagens recebidas desta forma e essa foi a razão por que sentimos que devíamos partilhar esta bênção com os seguidores da nossa página na Internet.

Um dia foi-nos dito pelo Senhor: “Os Meus recados são missivas articuladas entre si que devem ser dadas ao Meu povo. Vós tendes o dom de ver com os Meus olhos e pressentir os Meus desejos. Publicai o que sentirdes ter de partilhar. Eu estarei convosco. Eu sou com todos vós. Amém.”

Achamos por bem designarmos estas publicações como:

‘RECADOS DO CÉU’’ – ALERTAS PARA O NOSSO TEMPO.

‘Recados do Céu’, porque realmente são mensagens ditadas por Deus, pois os seus servos ou servas ouvem realmente a Sua voz e Ele dá-lhes tempo para escreverem o que ouvem, tal como acontece com qualquer ditado humano.

Nestas mensagens ditadas pelo Senhor, os Seus servos estão com os seus sentidos despertos e não em qualquer estado de “êxtase”, mas em total controlo das suas faculdades, conforme atesta a Escritura: “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas.” (I Coríntios 14:32)

‘Alertas para o nosso tempo’, porque todas estas mensagens que publicamos são actuais e mostram-nos a situação em que vivemos e a forma como o Senhor gostaria que vivêssemos.

Em muitas das mensagens, iremos ler sobre “os Meus santos montes”, como um lugar espiritual ou físico, em que o nosso Deus gostaria que os Seus filhos vivessem em paz e harmonia.

Seria um período idêntico àquele que viveu a Igreja Primitiva de Jerusalém, pois esta comunidade experimentou por algum tempo o verdadeiro Amor a Deus e o verdadeiro amor ao próximo.

Para terminar, lembramos o que podem vir a ser “os Meus santos montes”, citando o que chegou até aos nossos dias: “Da multidão dos que criam era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua, nenhuma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. (…) Pois nenhum necessitado havia entre eles …” (Actos 4:32,34)