Dezembro 2021

Ano XXVIII - Nº 94

Neste Boletim:

  • A Voz do Espírito

  • Dádivas do Céu

  • Excertos d’A Infância de Jesus

  • Entregar, Confiar e Prosseguir

  • Um Pouco de História …

Disse Jesus:

Está escrito nos profetas:

Todos serão instruídos por Deus. Todo aquele que ouviu e aprendeu

do Pai vem a Mim.

(Evangelho de João 6:45)

A VOZ DO ESPÍRITO

Desde sempre o Criador, Deus do Universo, falou com as Suas criaturas de diversas formas.

Em determinado período do tempo eterno, Deus criou o Homem à Sua imagem para com ele estabelecer um diálogo de amigo e partilhar a Sua glória. O Amor, a Sabedoria e o Poder, a Trindade de Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine ele …[1]

De certa forma Deus queria delegar algum do Seu poder ao homem para que este pudesse manter a ordem divina sobre a Terra, vivendo feliz, e também sendo criador. Mas Adão falhou o propósito do Criador e fugiu da Sua presença. Quando Deus quis falar com Adão, como era habitual, este não se encontrava no lugar costumado, ou seja, na pureza do sentimento inicial, pois havia descoberto que se achava nu perante Deus.

Mesmo assim, o Senhor o chamou como das vezes anteriores. E este chamamento ainda ecoa, clamando a uma humanidade desviada e ao “Adão” que existe em cada um de nós: Onde estás?[2]

Hoje, Deus ainda quer agregar a Si os Seus filhos.

Este chamamento foi repetido por quase quatro mil anos e, na plenitude dos tempos, o Senhor teve de encarnar como uma das Suas criaturas humanas, para lhes abrir um caminho de retorno e estabelecer com eles um diálogo de eternidade.

Em Jesus Cristo (Salvador Ungido), desceu à Terra o Emanuel (Deus connosco), para que todos os dias da sua vida o homem pudesse sentir a companhia Daquele que deseja ser chamado de Irmão: Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos. [3]

O Divino Mestre caminhou com aqueles que chamou para serem Suas testemunhas, os discípulos, vivendo com eles na simplicidade, ensinando uma nova doutrina que se resume aos dois mandamentos do Amor: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos. [4]

Jesus não está mais connosco fisicamente; mas a Sua promessa continua válida, como naqueles dias: Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.[5]

Desde a criação do primeiro casal até aos nossos dias medeiam cerca de seis mil anos, e desde e encarnação de Jesus passaram mais de dois mil anos. Nestes dois períodos, que chamamos de Velho e Novo Testamentos, o homem encarregou-se de cristalizar os ensinamentos de Deus, quer sejam os escritos de Moisés e dos profetas, quer sejam aqueles transmitidos pelo Senhor Jesus. A teologia, interpretando a Palavra de Deus pela razão, tornou o homem religioso, ao invés de o tornar uma pessoa amorosa que estabelecesse o Reino dos Céus na terra, como foi desejo de Jesus. O Senhor deixou de ser um Companheiro para passar a ser um Deus distante, ao qual nos achegamos pelo medo e o respeito temeroso.

De certa forma, a Humanidade escolheu ser órfã de um Pai presente.

Esta explicação prévia tem como propósito dizer que Jesus está Vivo, fala connosco e orienta as nossas vidas; basta deixarmos que Ele domine sobre a nossa existência.

É desejo do Pai guiar-nos pelos caminhos da vida, como outrora foi dito pelo profeta: Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.[6]

A estas palavras, pronunciadas pelo profeta em nome de Deus, Jesus acrescentou algo a respeito da Sua acção em nós, através do Espírito Santo: Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir. [7]

A nossa comunidade, Refúgio Betânia – Comunidade Cristã, crê nesta verdade, experimentando-a pelas muitas revelações transmitida por Deus, através dos Seus servos (profetas e profetisas); revelações que nos têm orientado na tomada de decisões colectivas e particulares. Têm sido muitos os milagres efectuados por Deus no nosso meio e por esse motivo Lhe rendemos louvores de gratidão.

Temos tentado viver estes ensinos na nossa vida comunitária; daí nasceu o desejo de ajuda aos necessitados, que procuramos desenvolver com o auxílio do Senhor.

Jesus, conhecendo o afastamento do homem da sua doutrina pura – espiritualmente A Nova Jerusalém – alerta cada um para que ouça a voz do Seu Espírito; o mesmo alerta feito a cada uma das sete igrejas, no livro de Apocalipse: “Quem tem ouvidos, ouça o que o que o Espírito diz às igrejas.”

Precisamente este alerta nos é transmitido pelo Senhor em profecia revelada: Eis a razão, por que agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não me tivesse preocupado com a pureza integral da Minha doutrina e dos seus aceitadores. Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade. [8]

Este é o último mês do ano; passámos por muitas alegrias e algumas lutas, mas com Jesus, o nosso Emanuel, temos saído vitoriosos.

Desejamos a todos os irmãos e amigos leitores, um Natal na presença de Jesus, lembrando o Seu grande Amor, querendo viver entre nós, dando-nos o supremo ensinamento do Amor.

Fraternalmente em Cristo,

Irmão Egídio Silva

[1] Génesis 1:26 [2] Génesis 3:9 [3] Hebreus 2:11

[4] Mateus 22:37,39 [5] João 14:18 [6] Salmo 32:8 [7] João 16:13

[8] O Grande Evangelho de João – volume I – 91:19-20.

DÁDIVAS DO CÉU

O SINAL DO FILHO DO HOMEM

"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem;

e todas as tribos da terra se lamentarão,

e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu,

com poder e grande glória.”

(Mateus 24:30)

«Porventura não conheceis a diferença entre o "sinal" e o "Filho do Homem", e não sabeis o que significa a palavra "Céu"?

Em verdade não haverá nada mais tolo, do que estardes à espera de um crucifixo no céu estrelado. Dizei-Me de que adiantaria ao mundo ver no firmamento não só um, mas sim vários crucifixos. Será que os homens se tornariam melhores em seus corações? Com certeza, não.

Os sábios e cientistas não chamariam imediatamente a estes crucifixos de embustes? Eles não tentariam provar que todos estes crucifixos não teriam nenhuma outra origem que a aerostática e que foram soltos para o céu?

Vede, é este o efeito que tal aparição causaria ao mundo dos cientistas. Haveria até cientistas que tentariam explicar a aparição dos crucifixos usando as leis da óptica.

Mas o que diria o homem comum? Eu vos digo: De tanto pavor, ele emudeceria totalmente. Pois para ele, como consequência dos ensinamentos errados que recebe, teria chegado o "Dia do Juízo Final".

Este sinal mataria os cientistas, pois estes não o teriam eliminado por meio das suas explicações e pareceres, e o homem comum seria morto no momento da aparição, porque a mesma mataria o seu livre arbítrio. Vede, estas seriam as "vantagens" deste sinal.

Que isto iria acontecer desta maneira, podereis deduzir dos tantos "fins do mundo" que foram profetizados por falsos profetas. Algumas pessoas se desesperaram, outras riram do assunto e outras entregaram-se a todos os prazeres mundanos imagináveis. Isto também aconteceria, se aparecesse o "sinal do Filho do Homem". Mas se tais profecias vazias causaram tudo isto, podeis imaginar o que uma cruz gigantesca que flutuasse debaixo das estrelas causaria ao mundo? Eu não preciso desenhar-vos o pavor mortal que haveria.

Sob a palavra "Céu" devemos entender toda a verdade da fé que vem da Palavra, a qual é a "igreja" em sua unidade.

O "sinal do Filho do Homem" é o amor renascido nesta nova igreja, cheia de atributos divinos, tais como a misericórdia, a paciência, a humildade, a mansidão, a entrega, a obediência, o consentimentos de todos os sofrimentos na cruz. Este "sinal do Filho do Homem" aparecerá no céu da vida interior e não matará, mas sim vivificará.

Nesta ocasião haverá grande dor entre os povos materialistas, sedentos de prazeres materiais. Eles clamarão de pavor, pois todo o seu poder infernal, que consta de bens para compra e venda, terá perdido todo o valor. Já aqueles que se encontram ao Meu lado pouco contacto terão com todos estes cambistas, correctores e mercadores.

Estes Meus filhos só olharão para lá, onde verão a chegada, cheio de poder e maravilhas, o Filho do Homem nas nuvens do Céu, o que de facto é a chegada da Palavra Viva no coração do homem, ou então do Meu Amor na sua totalidade (por isso é uma chegada de "grande poder e maravilha"). As “nuvens do Céu” são a infinita Sabedoria que existe nesta Palavra Viva. Esta é a explicação deste texto do Evangelho.

As "nuvens" no Além vos acolherão no Meu Reino e serão os vossos eternos lares. Com isto quero dizer que só então conhecereis, na mais elevada felicidade, o poder e a maravilha do Filho do Homem.»

(Texto revelado a Jakob Lorber em 01 de Maio de 1841)

***

EXCERTOS D’A INFÂNCIA DE JESUS

FELIZ PARTIDA PARA BELÉM

«No mesmo dia, um velho amigo de Nazaré visitou José e lhe disse: “Irmão, é deste modo que o Senhor conduz o Seu povo por cima de desertos e estepes; e os que O seguem chegarão à meta justa. Tivemos que sofrer no Egipto, chorámos sob as correntes de Babel, entretanto o Senhor nos libertou. Agora, os romanos nos enviaram suas águias, e isto é da vontade do Senhor; temos que agir como Ele quer, pois sabe do motivo de tudo.”

José percebeu o sentido daquelas palavras e disse aos filhos, após o amigo o ter deixado: “É da vontade do Senhor que sigamos para Belém. Joses, prepara o jumento para Maria usando a sela de encosto. Vós, Samuel, Simão e Jacó, trazei no carrinho frutos duráveis, pão, mel e queijo, o suficiente para duas semanas. Ignoramos o que nos espera, por isso apanhai igualmente fraldas e ataduras.”

Os filhos obedeceram. Em seguida, José e toda a família se ajoelharam, pedindo a bênção de Deus.

Após essa prece de louvor, uma voz se fez ouvir como vinda de fora de casa, dizendo: “José, filho fiel de David que fora um homem como Deus quis! Quando David enfrentou a luta contra o gigante, um anjo de Deus estava com ele, e teu pai se tornou vitorioso. Contigo está Quem sempre existiu, Criador de Céu e Terra, mandou quarenta dias de chuva no tempo de Noé, afogando deste modo as criaturas que O desprezaram, que deu Isaque a Abraão, conduziu o teu povo fora do Egipto e falou assustadoramente a Moisés no Monte Sinai. Este está agora fisicamente em tua casa, e também irá contigo até Belém; por isso, não tenhas medo. Ele não permitirá que alguém te toque a ponta de um cabelo.”

Ouvindo tais palavras, José se sentiu mui feliz, agradeceu a Deus e iniciou a viagem. Sentou Maria no jumento, o mais confortável possível, segurando as rédeas na mão. Atrás deles seguiram os filhos com o carro lotado de mantimentos. Após certo tempo, José passou as rédeas ao filho mais velho, caminhando ao lado de Maria que às vezes sentia dificuldade em se manter na sela.»

MARIA SE RECOLHE EM UMA GRUTA

«Deste modo, a tão piedosa família alcançou um lugar seis horas distante de Belém, onde resolveu descansar ao ar livre. Percebendo que Maria estava sofrendo, José perguntou a si mesmo: “Que é que ela tem? As suas feições traduzem sofrimento e os olhos estão marejados de lágrimas. Teria chegado a sua hora?”

Observando-a de novo, ele a viu sorrindo e lhe perguntou a razão disso. Ela respondeu: “Vejo diante de mim, dois povos, um chorando, e me vi obrigada a chorar com ele. O outro caminhava diante de mim, rindo e fiquei alegre e feliz, participando de sua felicidade. Eis tudo o que fez surgir no meu rosto, dor e felicidade.”

Ouvindo isso, José se acalmou sabendo que ela, às vezes, tinha visões; por isso mandou prosseguir viagem. Ao chegarem às proximidades de Belém, Maria subitamente disse a José: “José, manda parar, pois sinto-me muito mal!” José se assustou sobremaneira, vendo que chegara o que mais temia, e ordenou que todos parassem.

Maria falou de novo para José: “Tira-me do animal, não suporto mais a viagem.” José retrucou: “Ó meu Deus! Vês que aqui não há albergue; para onde poderei levar-te?”

Ela respondeu: “Ali, dentro da montanha se encontra uma gruta. Deve ser a uns cem passos daqui. Leva-me para lá, não me é possível ir mais além.”

Tomando a direcção indicada, José regozijou-se ao achar alguns molhos de feno e palha na caverna, que servia de estábulo de emergência aos pastores. Num instante arrumou-se um simples leito.»

FACTOS MILAGROSOS OCORRIDOS COM JOSÉ

«Uma vez acomodada, Maria sentiu alívio. José recomendou-a aos filhos Joel e Joses, dizendo ao primeiro: “Especialmente tu, Joel, podes ajudar com os conhecimentos adquiridos dos meus amigos em Nazaré; os outros poderão cuidar do boi e do jumento. O carrinho cabe também no fundo da caverna espaçosa.”

E a Maria ele disse: “Apressar-me-ei por encontrar uma parteira na cidade, a fim de assistir-te.”

Em seguida saiu da gruta. Foi anoitecendo e as estrelas já se destacavam no firmamento.

O que José viu ao deixar a gruta será descrito com as suas próprias palavras após voltar com a parteira, quando Maria já dera à luz. “Meus filhos – disse ele – coisas grandiosas estão para acontecer; tenho uma fraca ideia do sentido das palavras que ouvi antes de partir.

Mas, se Deus não estivesse, ainda que invisivelmente, entre nós, não poderiam acontecer factos como eu os vi. Andava, mas me parecia que estava parado. A Lua cheia e as estrelas não mudavam de posição, via centenas de passarinhos sentados nas árvores, com as cabecinhas voltadas para a caverna, tremendo como antes de um terramoto sem se levantar dos ramos nem por gritos ou pedras atiradas.

Percebi alguns lavradores em redor preparando-se para comer a sua refeição, sem poderem tirá-la da marmita, e outros com um pedaço de pão que não podiam levar à boca, e os olhos de todos estavam dirigidos para o Céu. As ovelhas não davam um passo à frente e um pastor que nelas quis bater teve a mão paralisada em meio ao movimento. Vi cabras com o focinho na água, igualmente paralisadas e a água de um riacho vindo das alturas, parada, não mais correndo para a planície.

Finalmente vi algo se movimentar. Era uma mulher caminhando na minha direcção e quando estava perto, perguntou-me: “Onde vais a esta hora?” Respondi: “Estou à procura de uma parteira, pois na caverna está alguém prestes a dar à luz.”

Prosseguiu ela: “É de Israel?” Expliquei: “Sim, somos de Israel, David é nosso pai.”

A mulher insistiu: “Quem está para dar à luz, é tua mulher, uma parenta ou serva?” Respondi: “Há pouco, ela se tornou minha mulher perante o sumo-sacerdote. Quando concebeu, ainda não o era, mas apenas confiada a mim pelo Templo, segundo o testemunho de Deus, porquanto obtivera sua educação no Templo. Não te aborreças com a gravidez dela, a criança foi concebida milagrosamente pelo Espírito Santo.”

A mulher se espantou e disse: “Fala a verdade, homem!” E respondi: “Vem convencer-te com teus próprios olhos.”»

VISÃO E PROFECIA DA PARTEIRA

«A mulher concordou a acompanhar José. Quando se aproximaram da gruta, esta foi coberta por uma densa nuvem, de sorte que não encontraram a entrada.

Admirada com este fenómeno, a parteira disse: “Coisas grandiosas sucederam à minha alma. Hoje de manhã tive uma visão maravilhosa na qual vi tudo o que ora acontece. És o mesmo homem que deparei na visão. Antes disso, vi tudo parado em meio do movimento e também observava esta nuvem cobrindo a caverna, e nós dois conversávamos como acontece neste instante. Vi outros fenómenos na caverna, quando minha irmã Salomé me seguiu, a quem havia relatado a visão. Por isso afirmo perante ti e Deus, que um Salvador veio do Alto para Israel, na hora de nossa grande tribulação.”

Ditas essas palavras, a nuvem desapareceu e uma luz tão forte irradiou-se da caverna que os olhos de ambos não a suportavam e a parteira observou: “É tudo verdade o que vi na minha visão. Ó homem feliz, aqui existe mais que Abraão, Isaque e Jacó, Moisés e Elias!”

Após este pronunciamento, a luz gradativamente diminuiu e se viu a Criancinha tomando pela primeira vez, o peito da mãe.

Acompanhando José, a parteira viu tudo confirmado e disse: “É Ele o Salvador do qual falavam todos os profetas, que é livre desde o ventre materno, significando que nos libertará das algemas das leis. Porventura já se viu um recém-nascido procurar imediatamente o seio materno? Segundo me parece, essa Criança irá um dia julgar o mundo com amor, não dentro das leis. Tudo está na melhor ordem, feliz marido dessa virgem; deixa-me sair, pois não me sinto bastante pura para suportar a Santa Presença de meu e teu Deus e Senhor.”

José se assustou com palavras tão profundas; ela, no entanto, já havia deixado a gruta. Lá fora encontrou sua irmã Salomé que a seguira por causa da visão e lhe disse: “Salomé, vem ver a confirmação da minha visão desta manhã. A virgem deu à luz dentro da verdade, facto inconcebível à natureza e sabedoria humana.” Mas Salomé retrucou: “Não posso acreditar antes de examiná-la com minhas próprias mãos.”»

ADORAÇÃO DOS PASTORES

«Quando todos estavam reunidos na gruta, os filhos de José pediram licença para dormir, pois estavam bastante cansados da longa viagem. José respondeu: “Vede que Graça infinita do Alto chegou até nós; por isso vigiai e louvai a Deus comigo. Fostes testemunhas do que aconteceu a Salomé que se demonstrou descrente. Ide para perto de Maria e tocai a Criancinha, talvez vos sentireis fortalecidos como após um sono prolongado.”

Os filhos seguiram o conselho, e o Recém-nascido lhes sorriu estendendo as mãozinhas como se reconhecesse os Seus irmãos. Todos estranharam dizendo: “Esta criança não é comum. Onde já se viu que alguém fosse saudado tão amavelmente por um recém-nascido? Além disso, fomos realmente tão fortalecidos em todo corpo como após uma noite bem dormida.”

José acrescentou: “Vedes como foi justo o meu conselho; mas agora começo a sentir frio; trazei para bem perto o boi e o jumento que poderão se deitar ao nosso redor fazendo com que o ar aqueça pelo calor animal. Vamos igualmente nos aproximar do leito de Maria.” Os animais se deitaram perto de Maria, exalando o seu hálito na direcção dela e do pequeno Jesus, produzindo algum calor para ambos.

A parteira comentou: “Em verdade, não pode ser algo sem importância perante Deus, a quem até mesmo os irracionais servem como se tivessem inteligência.”

Disse Salomé: “Minha irmã, parece-me que esses animais estão vendo mais do que nós. Enquanto ao ser humano falta a coragem de formular um pensamento, eles estão em adoração diante Daquele que os criou.

Crê-me, é o Messias prometido que está em nossa frente. Não nos consta que até mesmo o nascimento de um grande profeta tivesse sido acompanhado de tais sinais.”

E Maria disse a Salomé: “Agraciada és tu perante Deus, o Senhor, pois percebes o que faz até a minha alma estremecer. Mas guarda silêncio, como te disse o anjo do Senhor, de contrário poderias causar um futuro amargo para nós.”

Salomé jurou silenciar a vida inteira e a parteira, sua irmã, seguiu-a no mesmo juramento. Assim se fez silêncio dentro da gruta.

Uma hora antes de surgir do Sol, coros possantes se fizeram ouvir diante da gruta, louvando a Deus, e José mandou o filho mais velho, Joel, verificar quem estava fazendo isso em voz tão forte. Quando Joel se dirigiu para fora, viu o Céu inteiro coberto de miríades de anjos luminosos.

De imediato, contou aos outros o fenómeno, e todos, espantados, saíram e se certificaram do mesmo. Em seguida voltaram para junto de Maria, a fim de darem testemunho também a ela.

José então disse: “Ó virgem a mais pura do Senhor, o fruto de teu ventre foi gerado realmente pelo Espírito Santo de Deus, pois todos os Céus disto dão testemunho! Mas que nos acontecerá quando o mundo souber o que se passou aqui? Vi igualmente os pastores olharem para o Alto e unirem suas vozes aos coros dos anjos, cantando com eles as mesmas palavras: Ó Céus, espargi vosso orvalho sobre os justos! Paz na Terra entre os homens de boa vontade e Glória a Deus nas alturas, a Ele que vem em Nome do Senhor!

Vê, Maria, isso é assistido pelo mundo inteiro; ele chegará até aqui para nos perseguir e teremos de fugir. Sou de opinião de, tão logo me tiver registado, sairmos daqui, voltando para Nazaré de onde podemos seguir para a Grécia. Que pensas disto, Maria?”

Respondeu ela: “Sabes que hoje não posso sair daqui; entreguemos tudo ao Senhor que nos guiou e sempre nos deu a Sua Protecção e o fará no futuro. Caso Ele quiser que o mundo nos descubra, qual seria o lugar que os Seus Céus não descobrissem? Que a vontade Dele se faça e tudo sairá bem. No meu peito repousa Ele, por cuja causa tudo isto se deu. Ele ficará connosco e também a glória do Senhor não nos abandonará, ainda que fugíssemos para lugar qualquer.”

Nem bem Maria terminou essa frase, dois anjos estavam à frente da caverna, guiando um grupo de pastores e os informando que ali acabara de nascer Aquele que fora objecto dos cânticos de louvor dos anjos. E os pastores entraram e caíram de joelhos adorando o Menino Jesus, acompanhados por grupos de anjos.

José e os filhos olharam com surpresa para Maria e a Criancinha, e ele disse: “Ó Deus, que significa isso? Tu Mesmo encarnaste nesta criança?

Mas se não fosse assim, como poderia ela ser adorada até mesmo pelos Teus anjos? Mas se Tu, ó Senhor, aqui Te encontras, que acontecerá com o Templo e o Santíssimo?”

Eis que um anjo se aproximou de José, dizendo: “Não perguntes nem te preocupes, por que o Senhor escolheu a Terra como cenário de Sua Misericórdia e visitou o Seu povo como predisse pela boca de Seus filhos, servos e profetas. O que sucede diante dos teus olhos é da vontade Dele que é Santo, sumamente Santo!”

O anjo se afastou para adorar a Criancinha que agora estava sorrindo, de braços abertos, para todos os que a adoravam.

Mas quando o Sol se levantou, os anjos desapareceram, enquanto os pastores perguntavam a José como tais coisas sucederam.

Ele retrucou: “Assim como maravilhosamente brota a erva na terra, aconteceu este milagre. Quem sabe como cresce a erva? Tampouco sei eu vos contar acerca deste milagre. Deus assim o quis, é tudo o que posso informar-vos.”»

(A Infância de Jesus – Capítulos 13 a 16,18)

ENTREGAR, CONFIAR E PROSSEGUIR

A vida é realmente um sopro. O tempo passa veloz, e eis que estamos de novo no final de mais um ano.

É tempo de nos prepararmos para celebrar o nascimento de Jesus, de nos despedirmos de 2021 e acolhermos o início de um Ano Novo na graça de Deus.

Dezembro é um mês que convida ao convívio de familiares, amigos e de todos aqueles que, irmanados na fé do Senhor, reconhecem a grande dádiva do Pai com a Encarnação do Seu Filho unigénito na Terra.

Há algo que nos toca mais fundo, tornando-nos mais empáticos e sensíveis aos sofrimentos alheios, sentindo aflorar em nossos corações o desejo de ajudar a suprir as necessidades do nosso próximo, praticando a caridade e o amor incondicional de uma forma mais espontânea. É esse o espírito de Amor que nos envolve com a nossa profunda gratidão ao Pai. É o milagre que Jesus menino nos trouxe, movendo o nosso espírito; tocando os corações dos homens de boa vontade.

E o final do ano também se avizinha a passos largos.

Olhando ao nosso redor, vemos que ao longo do ano muitos sofreram a angústia da incerteza, amedrontados com o que lhes poderia acontecer – o receio de uma eventual infecção de Covid, enquanto outros, embora tomando as medidas de prevenção necessárias, entregaram as suas vidas ao Senhor, e suplantaram o ano sem enfermidade nem traumas. Porque a certeza da protecção divina que é outorgada por Deus aos Seus filhos, leva-nos a dizer: - Entrego a minha vida a Ti, ó Deus!

– É o acto de Entregar!

Essa forte convicção, movida pela fé, leva-nos a encontrar a tranquilidade e a paz, a todos aqueles que adoram ao Senhor em espírito e em verdade, tal como uma criança pequenina, olhando o seu pai, considera que ele é invencível e jamais a irá defraudar.

Da mesma forma, os filhos do Altíssimo reconhecem essa Omnipotência, tal como o salmista testifica, dizendo: “Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza; o meu Deus em quem eu confio.”

- E aprendemos a Confiar no Eterno!

A partir dessa confirmação de fé enraizada no coração do crente, só resta comungar estreitamente com o Todo-poderoso; prosseguir a caminhada terrena com os olhos fitos no alvo, que é o Senhor Jesus, nosso divino Mestre, a quem o Pai deu a Terra como possessão por eternidades.

Ao prosseguirmos, reconhecemos no Filho o poder do Pai Eterno que habita em nós.

- E estamos aptos a Prosseguir o propósito para o qual fomos chamados.

Pois quem tem Deus consigo tem a maioria; independentemente das vicissitudes que tenhamos de enfrentar, sabemos que o Senhor nos dá forças para vencermos todas as coisas.

- Estamos aptos a prosseguir o propósito para o qual fomos chamados.

É utopia? Não. É a verdade.

Não significa que as aflições e desgostos cessam ao aceitarmos Jesus Amado como nosso suficiente Salvador. Mas a fé que Nele depositamos traz-nos uma tranquilidade e paz infindas. Por mais que o corpo que alberga o nosso espírito e alma possa ser martirizado e sofrido, o espírito que habita em nós é a menina dos olhos de Deus que Ele guarda e protege porque é parte Sua, eterna e intocável.

O nosso corpo, que é um veículo de aperfeiçoamento espiritual, pode sofrer. Mas o nosso espírito, não. O Espírito sabe o que é melhor para a nossa alma, enquanto o nosso corpo e ego são tíbios, falíveis e finitos.

Que diremos, pois?

Maior é o Espírito que habita em nós do que o corpo que o alberga.

E assim sendo, aprendamos que tudo o que é matéria é transitório, enquanto a nossa alma e espírito são eternos.

Para que os milagres se manifestem nas nossas vidas, temos de atentar para a Palavra aonde diz: “Tudo aquilo que pedirdes, crendo, recebereis.”

É um exercício que vamos aprendendo num crescendo dos dias. Mas é de vital importância e faz toda a diferença.

Porque os filhos de Deus têm poder, outorgado pelo nosso Pai Celestial, se tão-somente Lhe entregarmos a nossa vida. Do mundo só podemos esperar incerteza, pois nada nos pertence – nada é nosso.

O Senhor é o Deus do hoje e do amanhã. Seremos néscios dizendo: amanhã vou fazer isto ou aquilo. Quem poderá dizer uma coisa dessas se não temos controlo de coisíssima nenhuma?

Aprendamos, pois, a viver com sabedoria. Entregando-Lhe a nossa vida, confiantes de que Ele cuidará e guiará os nossos passos e nos orientará no caminho que melhor convém à nossa alma.

Prossigamos, firmes nas promessas de Jesus.

Que este Natal tenha o significado profundo do amor infinito do Pai e de Jesus para connosco.

Possamos neste mundo entregar-Lhe a nossa caminhada, confiando inteiramente a nossa vida nas Mãos de Deus neste Natal e no Ano de 2022, pois Ele amar-nos-á de forma absoluta e indizível, como só o nosso Pai sabe fazer.

Com esta convicção, desejo a todos os queridos irmãos e irmãs um Santo Natal e um Ano Novo pleno das bênçãos do nosso Eterno Pai.

Irmã Manuela Diniz

UM POUCO DE HISTÓRIA

DEPENDER DE DEUS

O artigo que agora se publica é um excerto de uma mensagem pregada no domingo de Páscoa, em 21 de Abril de 2019, na nossa comunidade.

Como estamos no mês de Natal é sempre bom lembrar que Deus não dorme e cuida daqueles que são Seus.

Mas antes de falarmos sobre o grande milagre que Deus operou no meio do Seu povo, vamos descrever uma história paralela, real, para vermos a diferença entre o poder do homem e o poder de Deus.

Quando a segunda guerra mundial terminou em 1945, a Alemanha foi dividida em quatro zonas ou sectores, controlados e geridos pelas quatro potências vencedoras da guerra: Reino Unido, França, Estados Unidos da América e URSS (União Soviética).

A cidade de Berlim, capital da Alemanha, também foi dividida pelas quatro potências. Só que havia um pequeno ónus: Berlim estava situada em plena zona administrada pelos soviéticos. A cidade era cercada por muitos lagos.

Tinha, no final da guerra, uma população estimada em cerca de 2,8 milhões de habitantes, quando no início da guerra teria uns 4,6 milhões de pessoas.

Como em qualquer país devastado pela guerra, a miséria era muita, a fome grassava por todo o lado, pouco ou nada se produzia (somente 2% do que se consumia) pelo que Berlim, e toda a Alemanha, eram alimentadas pelas potências dominantes, potências estas, que também sofriam do mesmo mal, exceptuando-se os EUA.

Todavia, e por motivos fúteis, em 1948, o ditador da URSS (Estaline, paranóico e um cruel criminoso, possivelmente com um espírito de vingança em relação aos alemães) impôs um embargo às zonas ocidentais da cidade de Berlim, não permitindo nenhum acesso por via rodoviária, ferroviária e hidroviária. Assim sendo, condenava à morte lenta, pela fome, grande parte da população berlinense. Os métodos dos campos de concentração nazis e do GULAG soviético estavam de volta.

Só se podia chegar às zonas livres de Berlim por três corredores aéreos (dois ingleses e um americano). Abastecer quase 3 milhões de pessoas seria muito difícil, senão mesmo impossível, naquela época. Os ingleses pouco tinham a oferecer. Os franceses idem. Só os americanos podiam fazê-lo. Mas a Europa estava a reerguer-se da guerra e todo o pedaço de terra arável era muito importante. Até os jardins públicos serviam para se plantar legumes.

A população de Berlim era composta maioritariamente por mulheres, crianças até aos 12/13 anos (pois aquelas que tinham 14 ou mais anos foram chamadas nos últimos dias de guerra para combater) e de pessoas idosas. E o inverno nesse ano foi muito rigoroso.

Existiam apenas duas possibilidades para se resolver o assunto. As potências ocidentais declaravam guerra à URSS (o que na altura ninguém desejava, exceptuando-se alguns generais mais aventureiros) ou iriam fazer algo de impensável. Uma ponte aérea. E assim foi feita a maior ponte aérea de sempre.

O embargo durou uns longos 311 dias (vigorou entre 24-06-1948 e 12-05-1949).

Foram efectuados cerca de 200 mil voos (uma média de 650 por dia).

Cada voo levava 4.700 toneladas de víveres, combustível e medicamentos. E também lenha para que os berlinenses se aquecessem. As crianças não foram esquecidas. Muitas tripulações dos aviões lançavam bombons, rebuçados, chocolates e outros mimos. Foram cerca de 30 toneladas.

Todo este evento está devidamente documentado em filmes, vídeos, livros, artigos de jornais. Nessa altura era possível ver os aviões, sobrevoando com muita perícia e dificuldade as avenidas completamente destruídas de Berlim para poderem chegar ao único aeroporto de então e descarregarem as mercadorias e levantarem voo de novo, para darem lugar a outro avião. E foi assim durante praticamente um ano.

Os historiadores são unânimes em dizer que esta ponte aérea foi um verdadeiro milagre. Humano, sem dúvida, mas com a preciosíssima ajuda de Deus. Este acontecimento foi há pouco mais de setenta anos!

Agora, iremos dissertar, não sobre uma ponte aérea, mas sobre outro acontecimento que ocorreu há muitos séculos, em que não houve ajuda humana, mas somente a intervenção de Deus.

Estamos a falar da saída do povo judeu do Egipto depois de ficar escravizado por cerca de quatrocentos anos. Entre o povo que saiu do Egipto havia homens, mulheres, crianças, bebés, mulheres grávidas, idosos, doentes, estropiados, gente sem transporte próprio, além de animais domésticos e outros. Muita desta gente precisava de cuidados médicos, o que não era possível na altura.

Para esta gente era preciso, no mínimo, cuidados básicos de primeira necessidade. Alimentação, água potável, lenha. Também seria necessário levar alguma roupa extra, calçado e outros pertences. A viagem pelo deserto não era fácil nem agradável.

Quantas pessoas saíram do Egipto? Fundamentados no texto de Números 1:46, alguns eruditos fizeram as contas e chegaram a uma conclusão: seriam entre 2 a 3 ou 3,5 milhões de pessoas. Seriam mais ou menos a mesma quantidade de pessoas que estavam em Berlim no final da guerra à espera de serem alimentados. Em Berlim, o povo esperava pela ajuda externa. E no caso do povo de Israel, eles iam pelo caminho do deserto em direcção à terra prometida.

Ora, é impossível fazer-se uma viagem destas sem haver um bom planeamento, preparação prévia e municiar-se daquilo que era necessário para a sobrevivência. Podemos admitir que levariam nas suas bagagens o essencial para alguns dias. Mas a viagem ia ser longa e os recursos seriam finitos em breve. E como sobreviver num clima daqueles?

Para se ter uma noção aproximada do que seria necessário para cuidar de tanta gente numa épica viagem foi solicitado a um responsável pela logística do exército americano que fizesse uma avaliação. Depois de um estudo cuidado e profundo, chegaram à conclusão que o povo precisava diariamente de:

- 1.500 toneladas de alimentos;

- Para o seu transporte seriam precisos dois comboios por dia com 1.600 metros de comprimento;

- Para cozinhar precisariam de lenha (estavam no deserto). Eram necessárias 4.000 toneladas de lenha a cada dia;

- Obviamente iriam precisar de água para beber, lavar alguns utensílios (sem falar em banhos); necessitavam de 55 milhões de litros de água diariamente.

Lembremo-nos que não existiam comboios, aviões, nem transportes capazes de transportar tudo aquilo. Além do mais, saíram do Egipto de um dia para o outro. Sem preparação e sem logística alguma. Somente seguindo as instruções de Deus! Contando apenas com a vontade de Deus.

Mas ainda temos um pequeno pormenor que os berlinenses não tiveram; a necessidade de fazer algo parecido: Era preciso atravessar o Mar Vermelho. Não tinham barcos e quando saíram não pensaram que iam passar por ali!

O responsável do exército americano chegou à seguinte conclusão:

1. Se fizessem uma fila dupla, esta teria 1.600 quilómetros de comprimento e seriam precisos 35 dias e noites para o atravessarem;

2. Para ultrapassarem o mar num dia ou numa noite teria sido em fila de 5.000 pessoas lado a lado e esta devia ter uma largura de 5 quilómetros.

A Bíblia não especifica quanto tempo o povo demorou a atravessar o Mar Vermelho, mas pessoalmente não creio que tivessem demorado mais de um mês para atravessá-lo. Só fala do tempo em que as águas do mar demoram a separar-se: uma noite.

Quando Moisés recebeu ordem do Senhor para sair do Egipto e avançar, ele pensou em como ia resolver todos os problemas que tinha pela frente? Duvido.

Os berlinenses ficaram à espera da ajuda humana. Sem ela teriam perecido.

Os israelitas só puderam contar com a ajuda e provisão de Deus. E como sabemos nenhum israelita morreu no deserto por causa da fome, sede, frio ou até mesmo por não terem roupa ou calçado.

O Deus que tirou o povo do Egipto, e que esteve na ponte aérea em Berlim, é o mesmo Deus que os cristãos crêem e servem. É o mesmo Deus HOJE!

História é história. Factos são factos. Mas se Deus não interviesse em ambos os casos, haveria um genocídio. Mas Deus continua a amar os seres humanos que Ele criou. Quando Ele começa uma epopeia, sempre a termina com êxito.

Irmão Tomaz Correia

Bibliografia:

“História do Pós-Guerra” – Vários autores;

Jornal “A Espada do Senhor”.

Leia A Bíblia e  ‘O Grande Evangelho de João

“A Luz Completa


 
Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” (Evangelho de João 16:13)
 
Eis a razão, porque agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha a desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não Me tivesse preocupado com a pureza integral de Minha doutrina e de seus aceitadores.
 
Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade.

(O Grande Evangelho de João – volume I –)

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