Ano XXVIII - Nº 90
Neste Boletim:
A VIDEIRA VERDADEIRA
Jesus disse de Si mesmo: “Eu sou a videira verdadeira…”. Iremos reflectir sobre estas palavras do Senhor, mas como a revelação que escolhemos para este mês nos fala sobre a videira como planta - o seu surgimento e a sua bênção posterior - vamos analisar primeiramente esse aspecto, que talvez seja desconhecido de alguns dos irmãos e leitores.
Destacamos o seguinte excerto do texto sobre a videira, escolhido para este boletim:
“A videira é um vegetal nobre e só o foi após o dilúvio misericordioso (época de Noé), pois então Eu a modifiquei e a abençoei. Isto porque, quando foi criada, originária da vontade do Meu inimigo, ela derrubou Adão, que vagava no mundo cativado por suas tentações e totalmente afastado de Mim em seu coração, motivo pelo qual voltou para sua casa levando os frutos venenosos com os quais se embriagou.”
Sabemos que a vontade de Deus visa sempre o bem do Homem e das Suas muitas criaturas criadas, mas também é do nosso conhecimento que Satanás procura sempre retardar a sua concretização; mas o Senhor pode transformar em benção aquilo que aparentemente é contrário à Sua vontade, deixando o adversário sempre na posição de perdedor e nunca como alguém que conseguiu “vencer” o seu Criador e Senhor.
Podíamos enumerar imensas situações em que isso aconteceu, baseando-nos somente na Escritura, mas neste momento vamos ater-nos unicamente a esta planta – a videira.
Jesus usou-a como alegoria de algo bem real, que é a manifestação do Seu poder e de como Ele pode ligar, desenvolver e manifestar a Sua glória através de simples ramos, que espiritualmente somos nós, ligados a Ele como a Videira Verdadeira.
Mas esta planta não teve origem como criação Sua, mas de Satanás, numa altura em que Adão e a sua descendência estavam sendo provados grandemente. No texto citado a seguir, vamos compreender isto, pois nessa altura Adão ainda detinha o mesmo poder que lhe fora outorgado por Deus (Génesis 1:27-28); toda a criação lhe era sujeita e ele, como senhor da mesma, dialogava com os seres criados, fossem do reino animal, vegetal, e até mesmo mineral, como é o caso das águas.
«Quando nun dia do Senhor (…) Adão passeava sozinho num certo lugar da Terra a fim de apreciar a beleza do local, tal foi o seu prazer com o mundo, que seus pensamentos se afastaram de Deus.
Deste modo distraído, ele chegou às margem de um grande rio chamado “Eheura”, ou seja “lembra-te do tempo de Jeová”, pois assim falava o rio rumorejante; mas Adão, absorvido pelos pensamentos do mundo, não entendia a fala do rio.
Prosseguindo pela margem, o seu pé esquerdo subitamente emaranhou-se numa planta que rastejava sobre o solo e se enroscava numa grande árvore, e ele sofreu uma queda, sentindo dor penetrante, sensação inteiramente nova para ele. Revoltado com a planta, ele a fitou com raiva, perguntando-lhe se desconhecia o seu senhor.
A planta respondeu: “Não, não te conheço.” Analisando-a de perto, ele também constatou que não a conhecia, por isso indagou: “Como te chamas e qual a tua utilidade?” Um vento agitou as folhas e o rumor lhe disse: “Colhe os bagos de meus galhos, espreme o sumo e sorve-o, que o meu nome e utilidade te serão revelados! (…) Colheu muitos frutos e levou-os para casa, onde chegou ao pôr-do-Sol (…) Em seguida Adão bebeu o sumo e disse: Vamos experimentar o seu efeito! (Assim se embiagaram Adão, Eva e todos que sorveram o suco e, nesta embriaguês, foram possuídos pela volúpia, caindo na pior luxúria e impudícia, enquanto Abel orava no altar de Jeová.» [1]
Do que aconteceu com Adão e que foi relatado acima, convém lembrar que ele no momento se passeva pelo Jardim numa atitude orgulhosa, contemplando tudo o que o envolvia como se tivesse sido ele a criar todas as coisas e não Deus, o seu Senhor; esta atitude orgulhosa do homem também aconteceu com o rei de Babilónia (Daniel 4:29-33) e tal como aconteceu com este rei, Adão caiu na grande armadilha de Satanás – o orgulho de querer suplantar o Criador, que sabemos foi a queda de Lúcifer e de milhões de anjos com ele (Isaías 14:11-15 e Ezequiel 28:13-19).
Tal como outrora, o Homem de hoje, no seu orgulho, continua a edificar muitas “torres de Babel” na sua pretensa sabedoria, ouvindo a Satanás porque tem prazer nas suas sugestões e, sem saber, embriaga-se com o fruto desta planta criada pelo adversário – o vinho da vaidade que causou a queda do primeiro homem, criado à imagem e semelhança de Deus.
Adão levou toda a sua família, já numerosa na altura, a beber deste líquido amaldiçoado e todos caíram no maior pecado, sendo expulsos pelo anjo do Senhor do paraíso para eles criado por Deus.
Depois dessa queda, tudo iria ser diferente e todos correram da presença do Senhor, até que cansados caíram exaustos numa terra para eles desconhecida; no entanto, também este lugar que se chamaria Belém (casa do pão) foi pelo Senhor lembrado e abençoado até aos dias de hoje, pois passados que foram quatro milénios, ali haveria de nascer Jesus, o Salvador da Humanidade.(Mateus 2:1)
Quando Adão e a sua prole acordaram da exaustão da caminhada, constataram algo que nunca haviam sentido – o medo, um sentimento novo para eles, pois a partir daquele momento, ao invés de dominarem sobre a criação, começaram a temê-la e a fugir dela. Este sentimento, que ainda perdura e perdurará no homem sem Deus, só surgiu porque ele se afastou do sentimento maior que rege e mantém todo o Universo – o Amor de Deus. Isso mesmo é dito por João: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que que teme não é perfeito em amor.” [2]
Agora Adão temia, mas o nosso bondoso Pai, como sempre faz, restaura o homem dando-lhe mais uma oportunidade de escapar das garras do adversário. Não vamos alongar-nos, mas somente lembrar que o Senhor abençoou esta planta e este fruto, fazendo que ele brotasse de uma semente especial, pois o seu formato parece um coração humano. Até nesse pormenor, vemos o grande Amor de Deus, pois sabemos que é através deste músculo que o sangue, que é a vida da carne, é espalhado pelo corpo, transmitindo a vida, pois segundo a Escritura é do coração e não do cérebro que surgem os sentimentos, sejam eles nobres e bons, ou inferiores e maus.
Assim, pelo poder de Deus, tudo se alterou e aquilo que era negativo foi transformado, trazendo bênção ao invés de maldição. A videira passou a simbolizar o próprio Jesus e o tratador da mesma – Deus o Pai, que é o Amor; os ramos da videira - que enlaçaram Adão, fazendo-o cair e sentir dor - nesta nova Videira Verdadeira e abençoada são comparados aos muitos filhos do Senhor, aqueles que hão-de herdar a salvação. Ao invés da queda para perdição, temos a elevação para a Vida, com a Eternidade como supremo destino.
O produto deste fruto – o vinho - Jesus fez que fosse o símbolo maior – o Seu sangue, que redime e transmite vida em abundância. Este Vinho Novo que é o Sangue de Jesus, não é mais aquele sumo venenoso que embriagou Adão e a sua família, mas é agora benção e todos somos convidados a beber dele sem receio: “Jesus pois lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.” [3]
Comendo diariamente este alimento substancial de vida espiritual, não mais devemos temer a Satanás, pois na cruz Jesus venceu-o, tirando-lhe todo o poder. Para usufruirmos esta vitória total, basta a cada um de nós olhar para o sacrifício de Jesus e também para a Sua ressurreição dos mortos, pelo Seu próprio poder: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” [4]
Ao fazer-nos vitoriosos sobre Satanás, retirando-nos do seu domínio, o nosso bondoso Pai nos transportou para um novo reino, como é dito na Sua palavra: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.” [5]
Fraternalmente em Cristo.
Irmão Egídio Silva
[1] A Criação de Deus – I – cap.13 [2] I João 4:18
[3] João 6:53 [4] João 12:31-32 [5] Colossenses 1:13-14
DÁDIVAS DO CÉU
SOBRE A VIDEIRA
«Junto a uma vinha situada na vizinhança de um mosteiro.
No local em que vos encontrais havia, há algumas centenas de anos, uma densa floresta com vegetação rasteira. E há dois mil anos atrás as ondas batiam no sopé das pequenas montanhas e preenchiam os baixios.
Esta elevação que se sobrepõe ao vale e onde desde muito tempo vinhas são plantadas foi criada da mesma maneira que as grandes montanhas: pela explosão de fogo do interior da Terra. Mas a sua superfície é composta por detritos de montanhas que os depositavam no baixio e também por aluviões.
De acordo com a Minha Ordem, sempre um degrau mais nobre da vegetação afasta um menos nobre, às vezes pela influência da atmosfera e especialmente pelos homens. Em qualquer lugar onde tenha havido uma floresta virgem com toda a sua vegetação rasteira, lá o solo é enriquecido e fértil, pois esta vegetação anterior foi abandonada pelos elementos que evoluíram; como consequência, apodreceu e assim fertilizou o solo com os seus elementos mais nobres. Nestes locais os homens, debaixo da Minha orientação, plantam vegetais mais nobres, e assim as inteligências apodrecidas e decaídas encontram um novo caminho para sua evolução.
A videira é um vegetal nobre e só o foi após o dilúvio misericordioso (época de Noé), pois então Eu a modifiquei e a abençoei. Isto porque, quando foi criada, originária da vontade do Meu inimigo, ela derrubou Adão, que vagava no mundo cativado por suas tentações e totalmente afastado de Mim em seu coração, motivo pelo qual voltou para sua casa levando os frutos venenosos com os quais se embriagou.
Devido a esta volta (motivada pela queda que a vinha lhe ocasionou), Eu, após o dilúvio, retirei o veneno de seus frutos e a abençoei quatro vezes. E também abençoei a água vinte e nove vezes. Com esta quádrupla bênção, a vinha pertence às mais nobres espécies vegetais.
Porém antes de vos poder dizer algo nobre sobre a sua composição interna, o mais profundo da sua fruta, tenho que vos explicar tudo sobre o que chamais de composição botânica.
Em cada um dos seus frutos encontrareis uma ou mais sementes no formato de coração. A partir deste formato de coração, quanto mais ou menos parecido com o mesmo, podereis deduzir a pureza e nobreza deste fruto. Quanto mais parecido, mais nobre. Isto também acontece com o reino animal: Quanto mais parecido ao vosso coração, tanto mais evoluído é o animal; assim também acontece com as sementes dos frutos do reino vegetal. Os elementos unidos destes tipos de vegetais nobres podem saltar etapas no reino animal e algumas vezes conseguem até alcançar o reino humano. E, além disso, eles têm a graça de alimentar a alma dos elementos aos quais servem de alimento durante a sua jornada evolutiva.
Frutos, cereais e outros e vegetais mais nobres servem somente para o alimento do corpo, mas o fruto da vinha, quando usado em quantidades adequadas, serve para o prazer e alimento da alma.
Vede, a semente da uva está situada no centro do fruto, como criança no ventre materno, e ela amadurece junto com a fruta. Então acontece que pela medula da videira sobe um suco etéreo como fogo. Quando observardes a videira, vereis que ela está cheia de ramificações. Em cada uma destas ramificações, o canudo que leva este suco fica cada vez mais fino e leve. É quando chega ao local onde se estabelece o início da divisão em tantas partes, quantas sementes encontrardes na uva, pois cada uma delas está ligada a um desses canudos.
Mas não é só a semente que é criada por este suco de fogo e também não somente o elemento oleoso que se encontra no interior da semente. Dentro deste elemento oleoso encontra-se ainda um saquinho muito tenro e frágil, muito pequeno e ocupa somente dez milésimos deste órgão oleaginoso. Esta bolsinha é, pois, preenchida pelo suco ardente da misericórdia.
Após acontecer isto, é fechada totalmente. Em volta da mesma formam-se canais secundários que a envolvem totalmente e lhe dão um gosto adocicado, pois está plena de Meu Amor Misericordioso, ainda que tudo se tenha originado de plantas não-nobres.
Ao término desta segunda etapa, então este casulo e o seu invólucro serão novamente fechados. Aí forma-se a semente dura, o que acontece da seguinte maneira: Como o casulo está cheio do suco, este destrói as paredes do mesmo no local onde ele está mais fraco (onde foi amarrado) e corre, cheio de amor e felicidade, a juntar-se ao fruto oleoso, que é a sua vida e o seu altar.
Quando este núcleo tiver adquirido uma certa solidez, ainda está fluindo suco para ligar-se ao mesmo. Mas este suco só encontra os seus semelhantes e não mais encontra o calor do amor misericordioso, então novamente ele explode o casulo e começa a envolver o núcleo como um lagarto.
Mas ao mesmo tempo, por canais maiores que se originam directamente da videira, forma-se uma bolsa maior, e tudo isto acontece pela inteligência simples dos elementos desta planta.
Quando esta bolsa adquirir uma determinada solidez, a bolsinha oleosa explode e se veste para o interior desta nova bolsa. Como esta está com um líquido mais seco e áspero, o que é necessário para que a bolsa consiga a solidez exigida pela natureza, ela se encontra, pois, com dois tipos de fluídos: Um doce e oleoso e outro seco e áspero. Esta é a razão por que uma uva não madura tem um gosto bem ácido e com cica.
Com o tempo, o ácido e seco vai sendo derrotado pelo doce e saboroso, sendo gradualmente deslocado para a parte externa da bolsa. Isto vos sirva de exemplo, pois em primeiro lugar a vida evolutiva é conservada em total liberdade e depois, lentamente se torna um núcleo no centro de tudo. E o que não é bom, o que não foi evoluído, também começa a melhorar. No fim, também faz parte indispensável da fruta nobre e espiritual.
Quando observardes a vinha, vereis nela folhas, galhos e também muitos braços. Podereis descobrir nesta planta muito mais características animais do que em qualquer outra.
Estes braços formam-se da mesma maneira que a uva, mas eles ainda possuem muito pouca bondade e pouco amor em seus elementos, como consequência, muito pouca vida para tornar-se fruta. Quando se dão conta disto, e quando alcançam o tamanho devido, eles, na sua pouca inteligência, acham que a centelha da vida fugiu. Então começam a se estender, até tocarem algo. Eles acham que é a vida e rapidamente se enroscam nela, para que não fuja de novo. Não se dão conta que, ao invés de vida, abraçaram a morte e lentamente vão ao encontro da mesma.
Isto vos sirva de alerta, pois aquele que deixar de lado o seu interior, pensando encontrar a vida no amplo universo, este homem estendeu os seus braços e os seus olhares para a morte, enquanto que Eu constantemente vos ensino que o mundo é cada vez mais belo e cada vez mais iluminado, quanto mais vós vos afastais do mesmo. Podereis concluir isto quando observardes um local à distância. Uma montanha distante parece-vos algo lindo e digno de admiração, mas o que vos parecerá quando chegardes à mesma e verdes que ela nada mais vos dá além da visão linda de uma outra montanha distante?
Vede, é por isto que quanto mais vos retraís do mundo e bem vos afastais do mesmo, mais ele vos parecerá bonito e mais evoluído. Só então aquele que observa as Minhas obras terá prazer.
A vida existente no interior é a morte do exterior. Quem anseia pela vida e a alcança, a este tudo se ilumina e se torna vivo. Pois quem possui a vida, este vivifica com o seu hálito tudo que o rodeia, e ao vivo a morte deve entregar-lhe os seus prisioneiros.
Mas aquele que procura no exterior, seja o que for, este procura a morte. Ela logo alcança o primeiro que se apresenta e nele se aloja; para um é isto, para outro aquilo, mas tudo não passa de mera morte. Tal pessoa destrói a sua vida, e fica cada vez mais fraca e no fim morre totalmente. Como consequência, tudo é morto para ele, nada mais é considerado vivo. Esta é a razão por que tantas pessoas Me perdem dos seus corações, como algo que não existe e que jamais existiu, a Mim, que sou o Princípio e o mais elevado Criador da Vida.
Vede, Eu já vos tinha mencionado algo sobre a boa nova das plantas, e aqui está uma sobre a vinha. Vamos, então, continuar com esta mesma vinha.
Como já vos contei na criação e crescimento de uma árvore, encontramos uma busca bem maior: A centelha misericordiosa que se encontra encerrada no núcleo da semente. E quando estes elementos primários da natureza pressentem a presença desta centelha no casulo central da vinha, todos correm para juntar-se à mesma. Quando a centelha se elevou a uma certa altura, rápida como um relâmpago, ela se apodera destes elementos primários dos casulos secundários, mas estes não se dão conta disto e continuam a perseguir a centelha sem saber para onde esta vai. Mas a certa altura encontram-se em algum lugar, e explodem na sua potencialidade iniciando o talo de uma folha.
Após procurarem a centelha da vida neste talo, eles começam a interrogar a sua inteligência simples e assim se estendem para todos os lados, à procura do objecto do seu amor. É assim que se forma a folha com as suas nervuras.
Nada, além da sua esperança errada, faz com que eles corram em todas as direcções. E quando a centelha descobre que já existe suficiente massa na folha, ela fecha os casulos, só deixando aberto o meio. Isto alimenta a folha até ao seu fim, quando a pequena centelha novamente foge e o processo se reinicia.
Cada membro de uma vinha é assim formado.
A formação das folhas serve para que a centelha possa prosseguir o seu desenvolvimento numa agradável proteção e também para extrair da luz que ali se acumula (sobre as folhas) a seiva que necessita para a evolução e amadurecimento do seu núcleo. Lá há a seiva etérea do sol misericordioso que ela tanto precisa e que é de facto a bênção quádrupla já mencionada.
Esta bênção é o elemento do vinho, quando a uva madura for espremida. Mas isto não acontece antes que o sumo tenha expulsado de si todas as impurezas. Só então este elemento aparece no vinho.
Aqui podeis ver um parâmetro de como a matéria só consegue tornar-se pura e limpa, após ter feito um grande esforço para livrar-se de todos os parasitas (que só consegue com a Minha poderosa ajuda). Só então a uva (que aqui é o símbolo da matéria) se tornará pura e transparente no tonel ou numa garrafa.
Com uma retirada similar, do mundo para o vaso da humildade, também a vossa matéria será purificada pela influência do espírito cada vez mais activo. Nesta humildade acontece a mesma fermentação que acontece nos tonéis de vinho, onde todas as impurezas mortas do mundo são devolvidas ao mesmo. A vida, unificada com a sua matéria santificada, torna-se igual a um bom vinho no vaso da humildade eternamente cheia de poder e força.
Isto é o que podeis aguentar de informação sobre a vinha. Muito ainda existe oculto, mas vós ainda não estais preparados para o absorver. Mais tarde conseguireis entender e então vos será dito pelo Meu servo [Jakob Lorber] ou na vossa voz interior, se estiverdes atentos para ouvi-la. Amém.»
(Texto revelado a Jakob Lorber em 09 de Agosto de 1840)
EXCERTOS D’O GRANDE EVANGELHO DE JOÃO
OS TRABALHADORES NA VINHA DO SENHOR.
A NATUREZA, DESTINO E EFEITO DAS REVELAÇÕES
«Digo Eu a Lázaro e a todos, pois os demais discípulos compartilham da opinião reaccionária deste:
- Dar-vos-ei uma parábola como resposta às dúvidas do nosso amigo: Houve um senhor que contratou empregados para a sua vinha. Apresentaram-se de manhã e ele combinou pagar-lhes um dinheiro por dia. Ao chegar a um campo algumas horas mais tarde, encontrou outros, ociosos e disse-lhes: Que fazeis aqui, parados? Ide ao meu campo e dar-vos-ei o que é justo. À tarde viu ainda outros, desocupados e perguntou-lhes: Por que estais ociosos? Responderam: Ninguém nos contratou. Disse ele: Ide igualmente à vinha e trabalhai esta última hora do dia, que recebereis o que vos couber.
À noite, o proprietário chamou os que trabalharam e entraram cedo, dando-lhes a importância combinada. Assim pagou o mesmo valor aos que trabalharam a metade do dia, e aos que somente se esforçaram durante uma hora.
Eis que os primeiros reclamaram por terem recebido a mesma importância dos que trabalharam apenas meio-dia. E ele respondeu: Que vos importa eu ser bom e misericordioso? Acaso sou injusto por ter pago aos últimos tanto quanto a vós? Não combinamos uma moeda? Vós mesmos não exigistes mais. Acaso não sou dono da minha fortuna para aplicá-la como quero?
Sem mais argumentos, eles se deram por satisfeitos com o seu pagamento.
Afirmo-vos fazer o mesmo, o Meu Pai que está em Mim; os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.
A vinha são as criaturas desta Terra que, quais videiras, devem ser trabalhadas. Não têm contrato firmado Comigo e existem apenas para produzir bons frutos para Deus, o Senhor.
As almas de todos os profetas – assim como as vossas – não se originam desta Terra e sim, são trabalhadores contratados no Alto, tendo firmado contrato Comigo para a conquista da filiação Divina, apenas possível nesta Terra.
Todos os grandes profetas desde o início até agora – incluindo-vos entre eles – que receberam uma grande revelação, representam os primeiros trabalhadores na Vinha do Senhor.
Os pequenos profetas, incumbidos da metade da tarefa – a manutenção da revelação dada – são os que vos seguirão em Meu Nome; trarão igualmente pequenas revelações de onde profetizarão; porém, não possuem aquela força e poder que Eu vos transmito agora. Receberão o mesmo prémio, porque a sua fé tem de ser mais forte; não recebendo o que ora vedes e ouvis, a sua fé espontânea tem que lhes ser levada em conta a um mérito maior. Quando receberem o mesmo que vós, considerai terem tido maior dificuldade para crer, o que ora ocorre para salvação de todas as criaturas, pois não foram testemunhas como vós de todos os Meus feitos.
Finalmente serão em épocas futuras inspirados e admitidos outros profetas, bem próximo do Grande Julgamento, com a tarefa cansativa e pesada de purificar a deturpada doutrina, a fim de que seja conservada e não repelida pela Humanidade mais inteligente, como se fora uma antiga mistificação sacerdotal. Este terceiro grupo de trabalhadores na Minha Seara não agirá com grandes milagres, mas apenas pela palavra e a escrita verdadeira, sem receberem outra especial revelação, a não ser pelo Verbo interno e vivo no sentimento e pensamento. Serão plenos de fé lúcida e racional, erguendo deste modo, sem provas, as videiras humanas ressequidas da Vinha do Senhor e receberão de Mim o mesmo prémio que vós, trabalhadores do dia inteiro; pois terão muito mais dificuldade de crer firmemente naquilo que há mais de mil anos aqui sucedeu.
Se, portanto, as grandes revelações distam muito entre si, Deus sempre cuida em despertar novos profetas, tão logo os ensinamentos comecem a ser vilipendiados, e isto de modo tal a impedir qualquer coacção do livre arbítrio.
Quando posteriormente o mundo tiver desviado as criaturas da rota espiritual, só resta tomar providências para uma grande Revelação, que naturalmente é seguida de julgamento. Enquanto não puseres a madeira seca ao fogo, não se incendiará; isto será feito pelo fogo. E vê, aquilo que o fogo representa para a madeira é a revelação para o homem. Compreendestes?»
ENSINAMENTO DO SENHOR ACERCA
DO COMER A SUA CARNE E BEBER O SEU SANGUE
«Dizem os discípulos: Senhor e Mestre, essas explicações são compreensíveis. Mas, quando em Cafarnaum, quando o povo Te seguia de todas as regiões de Jerusalém, deste-nos elucidação semelhante sobre o comer a Tua carne e o beber do Teu sangue, mas ninguém Te compreendeu, mormente os que não estavam habituados à interpretação das Tuas palavras, razão porque muitos discípulos Te abandonaram. Nós mesmos não as entendemos no começo; apenas um hospedeiro, que nunca tinha sido Teu discípulo, interpretou a questão, e comparando-a com essa, é idêntica. Temos razão?
Digo Eu: Sim, pois pão e carne são uma coisa só, assim como vinho e sangue são uma coisa só. Quem come o Meu Verbo, come o Pão dos Céus, e pela acção, quer dizer, pelas obras do amor verdadeiro e desinteressado a Deus e ao próximo, bebe o vinho da Vida, come a Minha carne e bebe o Meu sangue. Assim como o pão natural se transforma em carne no corpo humano, e o vinho em sangue, o Meu Pão do Verbo se torna carne, e o vinho, pela acção amorosa, em sangue da alma.
Se afirmo: Quem comer a Minha carne, quero dizer, que a Minha palavra não só deve ser assimilada pela memória cerebral, mas igualmente pelo coração, o estômago da alma, sucedendo o mesmo com o vinho do amor que se transforma em sangue da Vida. Raciocínio e memória do homem com relação ao coração são comparáveis à boca referente ao estômago. Enquanto o pão se acha entre os dentes, ainda é pão e não carne; tão logo seja mastigado e levado ao estômago, onde é mesclado com o suco gástrico, será carne em virtude das suas substâncias etéreas, semelhantes à carne. O mesmo se dá com o vinho ou a água que certamente contém a matéria do vinho, pois sem a água que o solo abriga para alimento de flora e fauna, a videira morreria. Enquanto conservares o vinho na boca, ele não passa para o sangue; uma vez dentro do estômago, não demora tempo para se transformar.
Quem, portanto, ouvir o Meu Verbo e O conservar na memória, reterá o Pão dentro da boca da alma. Quando começar a reflectir no cérebro, ele mastiga o Pão com os dentes da alma; pois o intelecto é para a alma, o mesmo que os dentes para a boca.
No momento em que o Meu Pão, quer dizer, a Minha Doutrina, for mastigada ou aceite e compreendida como Verdade perfeita, terá que ser assimilada no coração pelo amor à Verdade, passando à acção pela vontade firme. Isto acontecendo, transforma-se a Palavra em carne pela vontade activa e em sangue da alma, ou seja, o Meu Espírito dentro dela, sem o qual ela seria morta qual corpo sem sangue.
A vontade firme para a acção assemelha-se à boa força digestiva do estômago, pela qual o corpo se mantém forte e sadio; a força digestiva do estômago sendo fraca, o físico todo se torna enfermo, fraco e definhado, não obstante os melhores e mais puros alimentos.
O mesmo acontece à alma em cujo coração e vontade para a acção segundo a Doutrina é fraca. Não se desenvolve à potência completa, sadia e espiritual, vacilando qual folha ao vento e caindo facilmente em dúvidas e ponderações, e dentro em breve experimenta outro alimento de efeito melhor e mais forte. De nada adianta isto a uma alma fraca. Perguntais no íntimo se tal não é possível, e Eu respondo: Sim, mas como?»
A IMPORTÂNCIA DA ACÇÃO SEGUNDO A DOUTRINA.
(O Senhor): «Ouvi. O homem de estômago fraco de vez em quando toma um chá de ervas com o qual os alimentos mal digeridos são levados para o intestino. Os alimentos mal digeridos são comparáveis às ponderações da alma, se deve crer nisto ou naquilo e agir em seguida.
Uma vez o estômago limpo, o que se deve fazer para ficar forte? Preciso é bastante exercício ao ar livre, medida primordial para ele readquirir a sua força plena e sadia. O mesmo deve fazer a alma, purificando o seu coração de doutrinas erróneas, concepções e ideias, aceitar a Verdade por Mim ensinada, com amor e fé, e em seguida pôr em acção, que em breve se fortificará para sempre.
Por isso, nenhum de vós seja um simples ouvinte, mas um praticante firme e activo, que todos os escrúpulos e dúvidas desaparecerão da sua alma.
Assim como o estômago em situação saudável pode ingerir toda a sorte de alimentos, inclusive impuros em caso de necessidade, sem prejudicar-se - porque pela actividade expele as impurezas ou as transforma, – o mesmo é feito pelo estômago forte e perfeitamente sadio da alma. Eis porque para o puro tudo é puro, e o bafo mais pestilento do inferno não pode provocar prejuízo.
Tão logo estiverdes de posse plena do Meu Reino, sereis capazes de caminhar sobre serpentes e escorpiões, e tomar venenos infernais sem vos poderem causar dano. Tendo compreendido e assimilado tudo isto, deduzireis na Verdade plena e viva qual o sentido das Minhas palavras em Cafarnaum, quando falei do comer a Minha carne e do beber do Meu sangue, e não haverá motivo para considerardes esse ensinamento de duro.
Já se torna difícil esclarecer-se ao puro intelecto, coisas e visões do mundo da Natureza, a fim de poder caminhar pela estrada da Verdade, livre de todos os enganos alimentadores da superstição; quanto mais dificilmente são assimilados pelo raciocínio puro os fenómenos, forças, efeitos e visões espírito-celestiais, invisíveis à visão do homem para torná-los manifestos para a alma.
Por isso, repito sempre: Sereis levados a toda a sabedoria espiritual e celeste, bem como à sua força e poder, somente quando fordes completamente renascidos em espírito, como vos expliquei minuciosamente. Pesquisai o vosso íntimo, se tudo foi compreendido na profundeza real e plena da verdade.
Respondem os discípulos: Sim, Senhor e Mestre, quando revelas os segredos do Reino de Deus; mas, expressando-Te por meio de parábolas, é difícil deduzir o sentido e, às vezes, até incompreensível. Não resta dúvida que tais quadros só poderiam ser transmitidos pela sabedoria divina. Agradecemos de coração e pedimos o Teu amparo, caso fraquejarmos no caminho do renascimento espiritual. E se a nossa alma se atemorizar e entristecer quando não mais palmilhares no nosso meio, acode-nos com a Tua graça e misericórdia e vivifica o nosso amor, fé e esperança. Acrescentam o tavoleiro e o empregado: Juntamo-nos ao pedido dos Teus discípulos.
Digo Eu: Em verdade vos digo: Tudo o que pedirdes ao Pai em Meu nome ser-vos-á dado. Qual seria o pai entre os homens, geralmente maus, que desse uma pedra à criança que lhe pedisse pão, ou uma serpente em vez de um peixe?
Se as criaturas de índole maldosa distribuem bons bocados aos filhos, quanto mais o Pai no Céu, unicamente bondoso, beneficiará aqueles que Lhe pedem com amor e fé.
Sede, portanto, de coração e ânimo alegres; pois o Pai, Santo e Bondoso, está velando por vós e cuida pelo vosso bem e a salvação da vossa alma. O Pai, porém, está em Mim, como Eu sempre e eternamente estou Nele, e dou-vos a certeza plena de jamais vos deixar como órfãos, até ao fim dos tempos desta Terra.
Eu vos digo: Quem Me amar em verdade e cumprir os Meus mandamentos, a este procurarei e Me revelarei directamente, e cada um poderá convencer-se não estar qual órfão no mundo. A quem Eu Me revelar, deve transmitir aos irmãos tamanho consolo, para se sentirem confortados.
Quem sente prazer em amparar os fracos, consolar os tristes e socorrer os sofredores, poderá aguardar o prémio da Vida, decuplicado. Estai sempre certos disto!
As Minhas Palavras alegram a todos, e o hospedeiro manda encher de novo as nossas taças, e assim ficamos ainda por mais uma hora.»
(O Grande Evangelho de João – VI – 176; IX – 73,74)
CEDO VENHO!
O tempo terreno foi criado pelo homem. Daí que imensas profecias feitas ao longo de milénios não foram para aquela época, e as pessoas de então, partiram deste mundo sem as ver realizadas.
Um exemplo de relevo foi quando Isaías profetizou a vinda de Emanuel ao mundo, setecentos anos antes do nascimento de Jesus.
Recordo-me que a minha avó, uma crente fervorosa e de grande fé que o Senhor agraciou com o dom da profecia, dizia-me nos anos sessenta: “Minha filha, estamos no fim do mundo.”
Entretanto já passaram várias décadas para nós, mas para o “não tempo” corresponde ao “hoje”, ou o eterno presente.
O Senhor Jesus mandou-nos estar atentos, advertindo-nos de que nunca faria nada sem avisar primeiro os seus servos profetas, a fim de que estes partilhassem com os crentes as Suas revelações.
Os sinais mencionados nas Escrituras, ainda que por vezes sejam mencionados de forma simbólica, são por demais elucidativos de que o tempo se aproxima inexoravelmente.
Deus, na Sua divina e infinita misericórdia, tem vindo a adiar acções drásticas, pois o Seu amor O leva a prolongar os acontecimentos, aguardando que o homem reconheça os seus erros e se arrependa.
Infelizmente tal não tem vindo a acontecer.
O Homem na sua arrogância feriu a Terra de morte. Transformou a vida e o lindo jardim que o Senhor lhe ofereceu num verdadeiro inferno. Não só para nós próprios, como para todo o ser vivente que connosco partilha este lugar.
Se analisarmos a história, apercebemo-nos de que foram os excessos de toda a índole e a devassidão que perverteram os povos, levando-os ao extermínio de civilizações que nos antecederam.
Atentando aos nossos dias, vemos como o hedonismo é o culto que induz os homens aos maiores desvarios, tornando-os mentirosos, despudorados, arrogantes, roubando e explorando descaradamente o próximo, sem respeito pela lei que é clemente com os seus actos.
Não há consciência nem respeito por nada nem ninguém. O mundo está perdido e continua a vaguear na perdição. É o fim de uma civilização.
A sombra e a obscuridade tomaram as rédeas da Terra, onde a Luz, em número reduzido, tenta não se deixar contaminar pelo mal.
Os crentes têm de adquirir armas à altura para não serem dominados pelo seu entorno.
Fé no Criador e Amor ao próximo são essenciais para vencermos a batalha, atentos aos predadores que, com pele de cordeiro, nos enrolarão num novelo de mentira e falsidade, sufocando-nos se não estivermos firmes no Senhor Jesus.
Muitos religiosos também farão de nós negócio, como nos avisou o apóstolo Pedro. Esses são um horror para Deus.
É urgente tomarmos consciência de que o princípio das dores já começou, e devemos estar atentos aos sinais dos tempos.
O Homem tem brincado com sobranceria. Mas segundo a lei da causa e do efeito, estamos a sofrer os efeitos devastadores infligidos sem pejo ao nosso planeta e à mãe natureza.
Prestemos atenção às catástrofes que se avizinham, e que antecederão a vinda do Senhor Jesus para arrebatar os Seus filhos que se mantiverem firmes e fiéis até àquele dia.
Entretanto, o Senhor aconselha a mantermo-nos confiantes, não vivendo em sobressalto por todas as notícias que nos vão chegando dos quatro cantos do mundo. Porque se interiorizarmos o que está acontecendo e ainda virá acontecer à nossa volta, o nosso coração pode enfraquecer, atemorizado.
Encaremos os acontecimentos como meros espectadores, confiantes nas promessas do Senhor Jesus – que nunca nos abandonará!
Preocupemo-nos com o que ocorre à nossa porta; amando, ajudando e esclarecendo aqueles que estão ao nosso redor, quer no âmbito familiar quer no profissional.
Aprendamos a ser resilientes, sabendo que depois da tempestade vem a bonança, onde abunda o amor do Altíssimo.
Abandonemos os convites e os benefícios materiais que o mundo nos oferece para além do necessário ao nosso sustento. O que tem de sobra, ajude o seu próximo da forma que puder. Lembremo-nos de que, o que é do mundo fica no mundo.
Dediquemo-nos em espírito e em verdade a louvar, servir e a glorificar o Senhor nosso Deus.
Jesus, que veio ao mundo para nos ensinar a Lei do Amor, merece que sigamos o seu exemplo e amemos sem medida.
Oremos por aqueles que estão afastados da Luz. Testemunhemos, orientando as ovelhas que ainda estão tresmalhadas, com mansidão e carinho.
O tempo urge, mais do que possamos imaginar.
No livro de Apocalipse, mesmo no final da Bíblia Sagrada, no capítulo 22 e versículo 12 diz assim: “Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.”
A Sua promessa está prestes a cumprir-se.
Saibamos ser merecedores de tão grande Amor.
Vem, Senhor Jesus!
Irmã Manuela Diniz
LUGAR À POESIA
COM O TEU MANTO
Sabendo que estás sempre ao nosso lado,
Da vida não há que ter receio nem temor.
Pois, com teu manto de glória nos cobrindo,
Nossa alma é guardada com amor.
Se o caminho foi feito de pedras e tropeços
Por vezes difíceis de evitar ou aceitar,
Tua luz foi a bússola dos dias,
Evitando um cansado coração de soçobrar.
Esta montanha tão alta e exposta ao vento,
De sacrifícios feita e vivência agreste,
Sobreviveu por Ti, nosso amparo no tormento
Que nos garante sair vitoriosos deste teste.
As faltas são muitas - quem não as tem?
E de fraquezas o nosso caminho é feito.
Mas teu amor ardendo assim em nossos corações,
Sairemos daqui vencedores de qualquer jeito!
Irmã Manuela Diniz
Leia A Bíblia e ‘O Grande Evangelho de João’
“A Luz Completa”
“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” (Evangelho de João 16:13) “Eis a razão, porque agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha a desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não Me tivesse preocupado com a pureza integral de Minha doutrina e de seus aceitadores. Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade.”
(O Grande Evangelho de João – volume I –)
--Imagens de wix, freepick e pixabay--
Comentarios