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ANIMAIS


- A sua língua e a sua inteligência.


- A influência do carácter humano sobre os animais caseiros.


- A sua alma e o seu instinto.


- A luta no reino animal.

(GEJ – VI – 132)


- A unificação animal.


- A alma animal e a sua natureza.


- O Senhor usou um animal – jumentinho, para entrar em Jerusalém triunfante. Este animal é descendente de um outro que nasceu por milagre.


- O abate de animais para alimentação:

Alguém pergunta se dirige ao anjo Rafael, dizendo:

“Estou plenamente satisfeito quanto à organização maravilhosa do nosso planeta com relação à sua forma e flora; não concordo no que diz respeito aos irracionais em suas condições de vida e actividade. Todos os vegetais são nutridos pelo solo terrestre, pela água e o calor do Sol; somente animais e homens são obrigados a caçarem outros para o proveito de sua carne. (…) De quem teriam os homens aprendido a selvajaria da guerra na qual não se acha um vestígio de amor a Deus e ao próximo?”


- Jesus esclarece-nos sobre este importante assunto.

“Digo Eu: Meu amigo, dentro do raciocínio mundano, tens razão; no tocante às relações de alma e espírito, por ora inteiramente desconhecidas de ti, exigirias algo de Mim, contrário à Ordem nesta Terra. Num planeta, no qual as criaturas têm a finalidade de se tornarem filhos de Deus, pela alma e o espírito, tudo tem que ser como é. Visão e raciocínio percebem apenas julgamento, perseguição, roubo, assassínio, morte, decomposição e perecimento. Tal porém não se dá, sendo bem diverso do que pensas. (…) Caso não existissem, animais nocivos, e a subsistência não fosse imprescindível, o homem não se perturbaria com a educação da sua mente. Dentro em pouco assemelhar-se-ia a um pólipo ou à raiz de uma árvore … Eis o motivo principal, porque foram dados ao homem toda a sorte de incentivos à acção diversa, primeiro, do corpo e depois da alma, sendo a última de importância primordial. (…) Imagina a Terra como esfera inteiramente uniforme … Pergunta a ti mesmo, a que ponto chegaria o desenvolvimento das ideias, noções e fantasias humanas, em planeta dessa ordem. (…) Conheces zonas tais. Qual é a cultura espiritual dos seus habitantes? Na maior parte são selvagens, porque pela carência da alma, não podem atingir dilatação dos seus conceitos, ideias e fantasias, tão férteis para a formação do raciocínio e intelecto. (…) Se quiseres galgar uma montanha por causa do panorama, preciso é que haja uma, e em tal caso não poder satisfazer-te com a metade da subida, mas deves esforçar-te por alcançar o cume mais elevado. (…) Quanto ao terceiro motivo …Posso apenas adiantar-te que tudo dentro do planeta, desde o seu centro, até à sua mais elevada região atmosférica, é substância psíquica em estado variado, em julgamento férreo ou ameno até determinada época de libertação, motivo porque se apresenta aos sentidos como matéria dura ou macia. A ela pertencem todas as qualidades de pedras, minerais, solo, água, ar e as substâncias ainda livres. (…) Do reino vegetal, da água e da terra, tudo ingressa ao reino animal, onde o julgamento já é mais ameno. (…) A substância psíquica que no segundo reino (vegetal) fora sujeita a uma grande selecção, em virtude da formação especial de inteligência, é levada a uma crescente fusão no terceiro reino, animal, muito mais variado, por causa da aquisição mais perfeita das inteligências isoladas, mais claras e livres. Eis porque se unem inúmeras partículas de inteligências psíquicas dos infusórios de espécie variada, em uma alma maior, digamos, de um verme e insecto, maiores. (…) Incontáveis almas de insectos de várias qualidades, quando libertas do seu invólucro material de ligação, juntam-se em uma alma de animal maior, de espécie mais perfeita, até alcançarem animais grandes …desta última fusão surgem então as variadas capacidades intelectivas de almas humanas. (…) Quando nasce uma criatura nesta Terra, recebendo físico material (corpo) para a sua plena emancipação, Deus age mui sabiamente por não facultar-lhe recordação dos estados primitivos aos transitórios e isolados, assim como o olho não pode diferenciar as gotas isoladas do mar. (…) A fim de conservar a alma da criatura, preciso é tirar-lhe toda e qualquer recordação através da organização física, até à época da sua completa união interna com o Espírito de Amor de Deus; tal Espírito é justamente a argamassa pela qual as partículas infinitamente variadas da alma são consolidadas a uma entidade eternamente indestrutível, podendo iluminar, reconhecer e compreender-se, e como ser perfeito e semelhante a Deus, louvará o Seu Amor, Sabedoria e Poder.”

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