Ano XXVIII - Nº 98
Neste Boletim:
Disse Jesus:
“Está escrito nos profetas:
Todos serão instruídos por Deus. Todo aquele que ouviu e aprendeu
do Pai vem a Mim.”
(Evangelho de João 6:45)
A CARIDADE
Material e Espiritual
A nossa reflexão deste mês vai abordar os dois tipos de CARIDADE: a caridade material ou física e a caridade espiritual ou moral; ambas devem andar juntas. Como qualquer moeda ou nota tem duas faces e só desta forma tem valor - pois não imaginamos adquirir algo, apresentando uma moeda ou nota com uma só face cunhada ou impressa - da mesma forma, a caridade tem de satisfazer o necessitado na sua globalidade. Analisemos as palavras de Jesus, quando falava da Sua segunda Vinda e da recompensa dos justos:
“Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e deste-me de comer; tive sede, e deste-me de beber; era estrangeiro, e hospedaste-me; estava nu, e vestiste-me; adoeci, e visitaste-me; estive na prisão, e foste ver-me.” [1]
Confrontado com estas palavras do Senhor, o que faço eu na actividade da minha fé Nele, pois tenho de considerar sempre que em cada necessitado estou vendo a pessoa de Jesus! Direi então: mas eu dou alimentos, sacio a sede, dou agasalhos e visito o enfermo. E a outra parte? Quando em sinceridade de coração analisamos a nossa caridade, verificamos que existe nela ainda muito preconceito e comodismo.
O nosso Pai, na Sua infinita Misericórdia e supremo Amor, tem deixado que a nossa actividade progrida no sentido da caridade e até, em muitas das Suas revelações, nos tem estimulado e louvado. Mas como em tudo deve existir evolução, também no nosso trabalho em prol do Reino dos Céus deve existir crescimento espiritual, sempre na acção e não somente no conhecimento teórico.
Em tempos foi-nos dito pelo Senhor:
“Nesta nova fase em que vós, Meus filhos, vos encontrais, Eu surjo para vos dar um novo caminho. É um caminho de exigência e de rigor, mas também de fé inabalável (…) Vós fazeis a caridade que todos os que estão no primeiro Céu fazem, mas Eu de vós quero mais. Quero a caridade do segundo Céu, a caridade da dádiva, da entrega, do sofrimento e não a caridade do conforto em que dais o que tendes, o que vos sobra e o que vos dão. Dais o vosso tempo e o vosso trabalho. E o vosso coração?”
Perante este alerta do nosso Pai, pedindo-nos o nosso coração como dádiva, qual a nossa atitude?
De imediato devemos aprumar-nos espiritualmente, de molde a agradar-Lhe, começando o nosso trajecto rumo à santidade e ao desapego do materialismo que nos tolhe o caminho da fé. A palavra “santo” deve significar a separação de algo, para a consagração a um objectivo, tornando a obra perfeita. Esta foi a falha de entendimento do jovem rico, porventura será também a nossa falha e a de muitos cristãos sinceros. Mas Jesus continua com o mesmo apelo, convidando ao desapego do mundo:
“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu, e vem, e segue-me.” [2]
O nosso envolvimento com Jesus, seguindo-O de perto e ouvindo a Sua Voz, leva-nos à libertação gradual de todo o materialismo e é precisamente nas tarefas da caridade que vamos demonstrar o nosso verdadeiro amor a Ele, na dádiva total ao nosso próximo, carente do corpo ou da alma (caridade material e caridade espiritual).
Agora passamos ao prometido “tesouro no Céu”, apontado por Jesus como lugar de Eternidade. De que Céu nos fala o Mestre?
Cremos que pela nossa luta espiritual, procurando sempre agradar-Lhe cada vez mais, não será o primeiro ou o segundo, mas sim o terceiro Céu, pois é nesse lugar que Jesus se encontra e deseja partilhá-Lo com os Seus filhos e irmãos.
Embora saibamos que Deus está em todo o lugar e penetra até ao mais profundo inferno, é na Nova Jerusalém, a Sua Habitação no terceiro Céu, que Ele se encontra com os Seus que aqui na Terra lutaram pela fé e aperfeiçoaram as suas almas (vidas), vivendo a Palavra. Diz a Escritura:
“Mas chegastes ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; à universal assembleia e igreja dos primogénitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados.” [3]
Se desejamos aperfeiçoar-nos na Escola do Mestre, vivendo a Eternidade na Sua presença, então ouçamos as Suas Palavras:
“Porque o Paraíso só assim se atinge e não pode ser corrompido pela ânsia de ter aquilo que só no sofrimento e no Amor se atinge. Só na entrega ao outro, na rejeição do nosso prazer, se pode atingir o prazer espiritual total.”
Que todos nós possamos almejar atingir o padrão da CARIDADE TOTAL.
Fraternalmente em Cristo,
Irmão Egídio Silva
[1] Mateus 25:34-36 [2] Mateus 19:21 [3] Hebreus 12:22-23
RECADOS DO PAI
“Já diz o homem: na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Tudo foi criado no início, agora tudo se mantém, no entanto, preparamo-nos para o Fim.
Espiritualmente, tudo terá de se concentrar em Mim que sou o Pai, porque em Mim há equilíbrio e em Mim há manutenção. No desequilíbrio tende-se para o fim, para a extinção; tudo o que é diabólico terá o seu fim. Tudo se irá transformar e, em Mim, a Luz aumentará.
Mas não há vitória sem luta e não há luta sem trevas!
A Minha luz está dentro de cada um dos Meus; dos Meus guerreiros, porque Eu Sou o Senhor dos Exércitos e, espiritualmente, nós somos a Luz total.
A mentira, a astúcia, a manipulação e as maldades espirituais que tiram a consciente vontade a quem está do outro lado, também tiram a força espiritual. Por isso, esse exército é pouco resistente, é um povo em perdição. É um povo a precisar da nossa Luz. Preparem-se, povo Meu! A Minha Palavra é a vossa arma e o Amor a fonte de todas as vitórias.
Um só Espírito, uma só Terra, um só Povo!
A Comunidade de Cristo é uma centelha Minha a colocar nesta Terra, agora que os tempos estão a fechar um ciclo. Este é o momento em que Eu quero começar a reunir o Meu povo. Estamos em época de selecção. Estou a separar o trigo do joio, porque a Minha acção no mundo vai se tornar cada vez mais incisiva, forte e determinada.
Assim, desde eternidades que Eu vos conheço e nunca perdi de controlo o Meu Universo. A hora chega de vos começar a reunir, de juntar os Meus filhos de luta, os Meus filhos do Espírito. Sois vós!
Os tempos de Deus voltaram para resgatarmos o que é de Deus e para conceder Paz e Eternidades de felicidade. Por isso a obra vai nascer. Vai nascer com este objectivo que como vedes vos parece pequeno, mas é Universal; pois entre o Céu e a Terra não há distância, mas sim a percepção da distância. Tudo o que Eu criei, antes de mais, é espiritual e só depois é matéria. Este é o factor que o homem esquece e que comanda a sua vida. Este é o valor supremo, cuidar da nossa espiritualidade, construir um caminho para o Pai.
Quando Eu vos digo, Eu Sou a Verdade, o Caminho e a Vida é porque vos Amo. Se Me amásseis e houvesse temor da Minha mão de Pai, vós Meus filhos abriríeis mais o vosso coração à Verdade.
A vida na sua plenitude só pode ser vivida através de Mim, na força da Minha Palavra. Por isso, fugis e afastais-vos da Verdade. Não sou Eu que vos oculto a grandeza dos céus ou o conhecimento dos mundos e dos espíritos. Sois vós que não quereis ver e não preparais a vossa mente, o vosso espírito para a Minha luz.
Buscai, Meus filhos, o Meu colo como os bebés pedem o regaço das mães. Não Me fujais, porque caides. Venham a Mim que Eu vos acolho, vos perdoo e vos amo.”
O NOVO NASCIMENTO
(renascimento espiritual)
Na escola da Vida do Senhor
As palavras de Jesus: “A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros: Rogai ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.” (Mateus 9:37-38), são um convite para nos tornarmos “alunos” ou ceifeiros da seara do Mestre. Se O amamos queremos aprender.
As palavras de Jesus, citadas em Mateus 7:24-27, convidam-nos a fazer o nosso aprendizado sobre uma base sólida, que é a Rocha firme da doutrina de Jesus.
Paulo adverte-nos para o cuidado que devemos ter nesta edificação espiritual, quando diz: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquitecto o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que está posto, o qual é Jesus Cristo (…) A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta, e o fogo provará qual seja a obra de cada um (…) Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Coríntios 3:10,11,13,16)
Na Nova Revelação Viva, Jesus convida-nos a frequentar a Sua Escola da Vida e explica-nos todas as matérias necessárias ao nosso conhecimento, para podermos dizer que possuímos “A Luz Completa”, evangelizando e não sendo evangelizados por doutrinas várias. Disse Jesus: “A escola na qual poderia ter aprendido tal ciência não existe no mundo, pois Eu mesmo sou o Mestre e a Escola. Quem aprender Comigo e frequentar a Minha Escola da Vida pela fé no Deus Único e Verdadeiro, pelo Amor Dele e ao próximo, seguindo a Minha Doutrina, torna-se justo discípulo. Trata-se da Escola da Vida, unicamente justa e verdadeira para todos que queiram frequentá-la até ao fim da vida. Somente nela o aluno encontrará a Vida Eterna da alma, e a morte e o julgamento da matéria dele fugirão. Quem ingressar nesta escola e aplicar o seu ensinamento, descobrirá porque sou o Mestre e a própria Escola.” (O Grande Evangelho de João – IX – 155)
A base fundamental do ensino do Senhor
“Pelo fiel cumprimento desta Minha doutrina, o espírito algemado no homem se torna sempre mais liberto, desenvolve-se e penetra a criatura, atraindo tudo para a sua vida, a Vida de Deus, portanto eterna, numa bem-aventurança sublime! Toda a criatura renascida desta forma no espírito, jamais verá ou sentirá a morte, pois o seu desprendimento lhe será o maior prazer. O espírito preso à alma é idêntico a um homem encarcerado que vislumbra, através de um pequeno orifício, as lindas paisagens e as criaturas livres a se alegrarem com ocupações variadas. Mas, quão feliz será quando o carcereiro lhe abrir a porta, libertando-o das suas algemas e lhe disser: Amigo, és livre de qualquer castigo. Vai e goza a liberdade plena! (…)Este processo somente será alcançado pelo cumprimento rigoroso da Doutrina do Salvador.
Além disso, recebe o homem renascido ainda outras dádivas, de cuja qualidade o materialista não tem ideia. O espírito adquire Poder Divino, sendo a sua vontade realizada, porquanto não existe no Infinito de Deus outro poder e força que os espirituais.”
(O Grande Evangelho de João – III – 56)
Uma explicação do Senhor sobre o renascimento
“Diz Yarah: Não inteiramente, pois não consigo perceber com clareza o que venha a ser o renascimento em espírito. Como deve ser interpretado?
Digo Eu: Isso ainda não podeis assimilar, pois falando de coisas terrenas não Me compreendeis inteiramente – como poderíeis fazê-lo se trato de assuntos puramente celestes? Afirmo-vos, se começasse a discorrer sobre as coisas divinas, aborrecer-vos-íeis, dizendo: Este homem é doido, pois fala contrariando a razão e a Natureza! Como, pois, aceitar o seu testemunho?
Eis por que compreendereis o renascimento pelo espírito e no espírito, apenas, quando Eu, como Filho dos homens e do homem, for elevado da Terra, qual Elias! Só então espargirei dos Céus o Meu Espírito pleno de verdade e força sobre todos os Meus – e isto vos possibilitará o renascimento espiritual, trazendo-vos a verdadeira compreensão. Até lá ninguém poderá renascer completamente, no espírito, incluindo Adão, Moisés e os profetas.
Através da Minha Ascensão, todos os nascidos nesta Terra que demonstraram boa vontade, embora nem sempre ajam de acordo, poderão alcançar esse estado. Pois muitos existem, possuidores da melhor boa vontade para realizar algo de bom; faltam-lhes, porém, totalmente os meios, as forças externas e habilidades tão necessárias como os olhos para a visão. Nesse caso a boa vontade vale tanto, para Mim, como o acto realizado. Se porventura vês alguém cair num rio tens vontade de ajudar o infeliz, embora sabendo que não és nadador; num ímpeto de socorro serias tragada pela água, junto com ele, por isso procuras alguém que possa salvá-lo. Assim, Minha filha, a boa vontade vale tanto quanto a própria acção – e isto em milhares de casos, onde aceito a intenção como se fora a obra.”
(O Grande Evangelho de João – III – 164)
O caminho da abnegação
“Em verdade vos digo: Ninguém chegará a Mim se não for conduzido pelo Pai; pois todos vós deveis ser ensinados por Ele (Jeremias 31:33-34), isto é, pelo Eterno Amor em Deus, caso quiserdes estar Comigo! Deveis ser tão perfeitos como o Pai no Céu! Isto jamais alcançareis através do saber profundo ou por experiências variadas, mas, unicamente, pelo vivo amor a Deus e ao próximo. Nisto se baseia o grande mistério do renascimento do vosso espírito, por Deus e em Deus. Antes disso, cada um terá de transpor Comigo a porta estreita da completa renúncia do seu ‘eu’, deixando de ser vós mesmos, para serdes tudo em Mim.
Amar a Deus acima de todas as coisas significa dedicar-se-Lhe inteiramente; amar ao próximo requer também a máxima dedicação, do contrário, não será possível fazê-lo com sinceridade, pois um amor sob medida não beneficia àquele que ama, tão pouco ao ser amado.
Se pretendeis vislumbrar o panorama do cume de uma montanha, tereis de galgar o seu pico; de qualquer outro ponto, avistareis apenas uma parte. Eis porque também, no amor, deve ser posta em prática toda a dedicação para que frutifique.
O vosso coração é um campo de semeadura, e o amor activo representa a semente viva; os pobres são o adubo para o campo. Aquele que semear em solo bem adubado colherá safra abundante. Na medida que fordes aumentando o número de pobres a adubar o campo, mais viçoso este se tornará; e quanto melhores sementes nele lançardes, tanto mais rica será a colheita. Quem semear abundantemente colherá com fartura; quem o fizer com usura lucrará escassamente. (…) Inteirai-vos, pois, da miséria dos pobres e socorrei-os! Mais depressa colhereis benefícios assim procedendo, do que se pesquisásseis todos os astros e entoásseis loas a Mim! Em verdade vos digo: Todos os anjos, Céus e mundos com toda a sua sabedoria não vos proporcionarão, em eternidades, o que alcançareis pelo amor ao próximo usando todas vossas energias e meios! Nada mais sublime do que o amor verdadeiro e activo, estabelecendo a união entre Deus e a criatura!”
(O Grande Evangelho de João – I – 1)
A fé como condição preliminar
“A verdadeira fé consiste, antes de mais nada, em a criatura abrir-se com outra, experimentada e sincera, aceitando o que esta lhe disser como Verdade plena, muito embora não assimile, de momento, as suas profundezas.
Quem, por exemplo, quiser aprender matemática terá que acreditar em tudo no início; só pouco a pouco, quando tiver penetrado no valor dos números, começará a compreender um problema após outro.
O mesmo se dá aqui! Se um homem sincero te tiver relatado algo das suas experiências, só poderás no começo acreditá-lo; mas, em seguida, empregarás a tua fé na maneira demonstrada e por esta actividade farás as tuas próprias experiências, que jamais te poderiam ser demonstradas através de explicações mais concludentes. (Romanos 10:17)
Alguém poderia dar-se ao grande trabalho de te descrever a cidade de Roma com todas as minúcias, sem que isso te proporcionasse uma ideia real da mesma. Se deste crédito às palavras de outrem, elas despertam em ti o forte desejo de ver tal metrópole, empenhando todo o zelo para tal fim. Dentro em pouco se apresenta a oportunidade. Vais até lá, admirando as suas magníficas construções – todavia bem diversas da tua imaginação!
A crença na descrição de Roma acaso te prejudicou durante a verdadeira viagem? De modo algum! Pois sem ela jamais terias tido o desejo de visitá-la; e caso lá chegasses sem conhecimento prévio, terias perambulando qual cego, sem arriscar-te a fazer perguntas, tratando de deixá-la quanto antes, de medo e tédio. Se não tivesses acreditado na descrição, não terias tido fé alguma; além disso, uma fé fraca não é em nada melhor que nenhuma fé, porque não anima a uma acção verdadeira.
Por aí vês não ser possível dispensar-se a fé – ao menos no início – ao se ouvir a Minha Doutrina. Pode-se analisar as doutrinas e as suas bases, mas para tanto é preciso que as tenhamos aceitado como verdades de elevado valor, baseadas na autoridade do doutrinador, até mesmo sem compreensão imediata; pois esta só surge pelo cumprimento daquilo que a doutrina impõe. Caso o efeito não se apresente, poderás declarar: A doutrina deve ser sem base ou as condições estipuladas não foram cumpridas por mim, na íntegra! Eis chegado o momento de uma explicação por parte do Mestre, a fim de saber se o fiel cumprimento dos princípios da nova doutrina ainda não surtiu efeito com outrem.
Se outros o conseguiram, com excepção da tua pessoa, a culpa estará contigo e conviria recuperares as perdas para alcançares o teu vizinho. Se, porém, pela mais rigorosa consideração dos deveres impostos ninguém teve algum êxito, estaria em tempo de virar as costas à falsa doutrina.”
(O Grande Evangelho de João – V – 213)
O conhecimento de nós mesmos
e o conhecimento de Deus
“Digo Eu: Em poucas palavras, a Minha Doutrina resume-se na demonstração da origem do homem, sua constituição e destino que alcançará dentro da Verdade plena e evidente. Os próprios sábios da Grécia afirmaram: A noção mais difícil, importante e elevada, reside no perfeito conhecimento próprio! Eis o Meu caso; pois, sem este conhecimento, é impossível conhecer-se o Ser Supremo como Base de todo o Ser e Vida! Quem não alcançar tal noção, deixando de organizar os seus actos e sentimentos para a finalidade verdadeira, a fim de se conhecer a si mesmo e a Deus como Origem da Vida, estará, a bem dizer, perdido. Assim como um objecto se desintegra por não possuir consistência sólida que o mantenha em todas as suas partes – assim também acontece ao homem que ainda não se uniu ao seu espírito e a Deus.Isto só é possível pelo conhecimento próprio e, como consequência, a noção de Deus como sua Fonte Original, tornando-se activo dentro de tal compreensão. Deste modo, equilibrado e espiritualmente positivo, ele torna-se senhor sobre todas as forças emanadas de Deus, um mestre material e espiritual de todas as criaturas, apresentando-se indestrutível, portanto, firme, dentro da Vida Eterna. Eis a noção total da Minha Doutrina Nova, que, aliás, é a mais remota desta Terra. Perdeu-se pela ociosidade dos homens, sendo actualmente transmitida de novo, como o antigo Éden perdido (Ye den = é dia), às pessoas de boa vontade. Ter-Me-ás compreendido, Epifânio?”
(O Grande Evangelho de João – V – 215)
A necessidade da reconciliação
“Digo Eu: Sei como andam as coisas e ser difícil ao juiz determinar entre as duas jurisprudências, como e quando alguém pecou contra o próximo, porquanto uma lei sustenta aquilo que a outra condena. Por isso é preciso dar orientação segura para todos. Ouve-Me: se alguém pecar contra ti, vai e expõe-lhe, particularmente, o caso com delicadeza, pedindo que não o repita. Prestando ouvidos e seguindo o teu conselho, terás causa ganha. Não te ouvindo, chama, de acordo com a questão, uma ou duas testemunhas para que tenhas o depoimento de várias, em caso de necessidade. Se ainda assim não te atende, esclarece o caso à comunidade, em presença das testemunhas; persistindo em sua teimosia, terás de declará-lo frente a todos como pagão e mau publicano. Isto é suficiente para todos; o que passa daí é prejudicial e cria males maiores. Tal determinação é tirada da Minha Ordem Divina e vale não só para aqui, mas também para o Além. Em verdade vos digo: tudo o que deste modo ligardes e desligardes nesta Terra, será ligado ou desligado no Reino do Céu. E acrescento mais, a fim de vos facilitar o apaziguamento de todas contendas e adversidades: Se dois de entre vós concordarem a respeito de qualquer coisa que pedirem ao Pai, em Meu Nome, ser-vos-á por Ele concedida, no Céu e na Terra. Se, portanto, alguém te ofender, perdoa-lhe de todo o coração e pede ao Pai, em Meu Nome, que acalme o coração do pecador – e isto se fará à medida da tua fé e do teu perdão. Repito: Onde dois ou três estiverem reunidos por um motivo justo, dentro da Minha Ordem, estarei em espírito entre eles, concedendo-lhes o que Me pedirem. Julgo que todos se equilibrarão com tais medidas em qualquer situação crítica da vida, e mesmo em meio de milhares de leis mundanas, não raro contraditórias.
Novamente, Pedro se aproxima e diz: É natural considerarmos estas Tuas determinações, e orientarmos também outros no seu cumprimento. Existe apenas um ponto crítico: quantas vezes devemos perdoar àquele que nos ofende? Basta sete vezes, dentro das Leis de Moisés?”
Respondo: Querendo enumerar o perdão, sete vezes não bastam, mas setenta vezes sete! Pois o Reino celeste consiste, principalmente, na aplicação do mesmo amor, concórdia e reconciliação existentes entre os anjos do Céu, dos quais já conheceis alguns.” (O Grande Evangelho de João - V – 248)
Respeitar sempre o livre-arbítrio
“É igualmente benéfico conhecer-se o ponto fraco ou forte do seu semelhante numa comunidade, para se poderem ajudar reciprocamente, no físico e na alma. Quem se retrair porque presume aborrecer com a sua confissão, não deve ser provocado! Quem de entre vós for sábio, e o seu espírito lhe revelar as fraquezas do irmão temeroso e fraco, deve dar-lhe bom conselho, particularmente, ajudando-o pela acção, e o seu prémio não se fará esperar! Todavia, respeitai o livre arbítrio e não imponhais qualquer obrigação, sabendo ser contra a Minha Ordem Eterna toda a coacção moral! Não façais o que Eu não faço! Deste modo ficou esclarecido o sentido da confissão aberta, das fraquezas e pecados; o que passa daí é contra a Minha Ordem e prejudicial.”
(O Grande Evangelho de João - VIII – 43)
O amor ao próximo
“Se a tua algibeira está repleta e em casa possuis grande fortuna, não vires o rosto a um pobre, quando este te abordar humildemente, nem lhe faças sentir a diversidade da vossa sorte! Sê amável e ajuda-o a sair da sua miséria. Deste modo o teu coração se encherá de alegria, e o pobre será teu amigo, jamais esquecendo o teu acto espontâneo. O verdadeiro amor ao próximo baseia-se na acção daquilo que se deseja receber dele.”
(O Grande Evangelho de João – VII – 94)
“A Minha Doutrina é de fácil compreensão, pois nada exige do homem, senão a crença em Um Só Deus, a Quem deve amar como Bom Pai e Criador, e a seu semelhante como a si mesmo, quer dizer, fazendo tudo o que o outro lhe possa pedir razoavelmente. Penso ter todo o homem bastante amor-próprio para não desejar que o próximo lhe faça algo de mal – portanto, não o deve fazer tampouco! Jamais pagueis o mal com o mal, mas fazei o bem aos inimigos, que tereis dado um grande passo para a semelhança com Deus que faz surgir o Seu Sol sobre bons e maus! Ira e vingança têm de retroceder nos vossos corações, e no seu lugar terão que surgir clemência, bondade e meiguice. Onde isto se dá, a semelhança com Deus não dista muito como meta final de todos. Por isso vos digo: Não basta reconhecer-Me e crer ser Eu o Senhor; é preciso fazer o que ensino! Somente pela acção o Amor atinge a plena Semelhança Divina. A aplicação dos Meus Mandamentos não será difícil para quem Me reconhecer e amar acima de tudo; quem o fizer abriga-Me no coração, portanto, a perfeição da vida, a plena semelhança Comigo e a Vida Eterna e feliz. Demonstrei, rapidamente, como são as coisas referentes a Mim e ao homem! Quem agir deste modo terá em si a Vida Eterna!”
(O Grande Evangelho de João - VII – 140)
O ensino e a necessidade da oração
“Ouvi uma parábola, da qual deduzireis porque tanto recomendei àqueles moradores, oração e preces individuais e confiantes. Vivia numa cidade um juiz imparcial que não temia a Deus nem aos homens. Certo dia, uma viúva o procurou, pedindo que a salvasse do seu inimigo. Ele fez como se não ouvisse os rogos dela e, durante muito tempo, não quis atendê-la. Como a viúva insistisse, ele pensou: Embora eu não tema a Deus e não receie os homens, para me ver livre das suas súplicas e não me dar tanto trabalho, atendê-la-ei.
Intervém Simão Judá: Quer dizer que é preciso a criatura tornar-se importuna, a fim de alcançar algo de Deus? Pensei que Deus, que habita em Ti e é cheio de Amor e Misericórdia, necessitava apenas de fé e confiança vivas, para atender os suplicantes?
Em outra parábola também nos mostraste que um faminto despertou o dono da casa, pedindo-lhe um pedaço de pão; este somente o atendeu para se ver livre do pedinte importuno. Tal atitude parece algo estranha. No entanto, se Te pedimos algo, somos satisfeitos sem grande insistência da nossa parte. Assim também agiste com os pagãos, publicanos e outros pecadores, e a culpa da adúltera foi escrita na areia. Este último ensinamento de como pedir-se a Deus não combina com os demais.
Digo Eu: Então, ouvi o parecer do Juiz ‘injusto’, segundo a vossa opinião, que neste caso sou Eu Mesmo: Se um juiz do mundo dá o que de direito a uma viúva, quanto mais Deus salvará os Seus eleitos, se pedirem dia e noite que Ele tenha paciência e seja Benigno e Misericordioso! Eu vos digo: De pronto Ele os salvará! Se, futuramente, o Filho do homem voltar, achas que encontrará fé nesta Terra? Tão pouca quanto agora, e os que Nele crerem serão ridicularizados e escarnecidos.
Todavia, haverá muitos a não se deixarem ofuscar pela sabedoria mundana, divulgando abertamente o Meu Verbo. Estarei com eles dia e noite. A eles Me revelarei e protegerei contra as perseguições do mundo, e também lhes darei o poder de socorrer os enfermos e aflitos pelo amor. Deste modo, haverá mais Luz e consolo na Terra. Compreendeste esta profecia?”
(O Grande Evangelho de João - VIII – 160)
A necessidade do conhecimento
da interpretação espiritual
“Digo Eu: Porque já antes da prisão babilónica havíeis perdido a antiga ciência da interpretação espiritual das coisas; esta ciência só é dada às pessoas que jamais vacilaram na verdadeira fé e confiança em Deus Único e Verdadeiro, amando-O acima de tudo e ao próximo como a si mesmas.A referida ciência é a escrita e fala da alma, e do espírito dentro da alma. Quem tiver perdido esta linguagem não entende a Escritura, e a sua linguagem lhe parece tolice, em seu conhecimento mundano; pois as relações de vida de espírito e alma, são mui diversas do corpo. Deste modo são ouvir, sentir, pensar, falar e escrever do espírito de outra espécie que entre as criaturas do mundo material, de sorte que a acção e fala do espírito só podem ser entendidas por intermédio da antiga ciência da interpretação. (…) Se compreendestes isto, tratai antes de tudo de vivificar e accionar o Reino de Deus em vós, e deste modo chegareis à mencionada ciência da interpretação, entre matéria e espírito, sem a qual não entendereis Moisés nem os outros profetas na profundeza da Verdade viva, caindo na descrença, dúvida e erros. Se um cego andar por uma rua cheia de pedras, poderia evitar as contusões e quedas repetidas? E, caso chegasse à beira do abismo, como se protegeria contra a morte certa? Por isso, tratai antes de tudo de renascerdes em espírito, tornando-vos videntes, de contrário não escapareis de milhares de perigos que vos ameaçam tragar!”
(O Grande Evangelho de João - IX – 93)
O saber e a sabedoria
“Expliquei-vos muita coisa, despertando o vosso entendimento; a causa principal é, e será, o constante zelo pelo pleno renascimento do espírito na alma; por meio dele somente é o homem levado à verdade e sabedoria totais, possuindo então um conhecimento completo e coerente da matéria ao puramente celeste e, com essa luz, igualmente à vida eterna, o que tem mais valor do que todas as ciências naturais. De que adiantaria ao homem o conhecimento e a noção mais apurada de todos os fenómenos naturais, desde o ínfimo ao máximo, caso o seu renascimento espiritual estivesse tão distante quanto está a Terra distante do Céu? Poderiam as ciências variadas proporcionar-lhe a vida eterna? Externa a tua opinião!”
(O Grande Evangelho de João - VII – 183)
O saber e a fé
“O Reino de Deus vindo por Mim é justamente a Verdade pura e perfeita, assim como sou o Caminho, a Verdade e a Própria Vida, do que vos dei provas suficientes, e também é conhecimento e crença de milhares de judeus e pagãos de todas as regiões. Lembrai bem, ser mais fácil facultar ao homem a explicação de qualquer problema, do que levar a sua alma a uma fé firme e segura. Por isso, deveis prestar mais atenção na edificação da fé viva do que no puro conhecimento; neste, somente, não há vida, mas sim na fé pura e nas obras do amor. O conhecimento mais puro é um reflexo das coisas e a sua ordem terrena, perecível como tudo o que existe; a fé é uma verdadeira luz dos Céus, propriedade viva da alma e do espírito, imperecíveis e imortais.
Digo a todos: Este Céu visível, constituído de Lua, Sol e estrelas, perecerá; a Minha Palavra e quem nela acredita perdurarão eternamente! Com isto não afirmo que deveis desconsiderar a pura ciência, em virtude da fé viva; pois o homem só pode crer em algo que tenha assimilado. Tão logo tenha conseguido noção justa e comprovada de um assunto bom e real, não deve satisfazer-se com a pura noção, mas aceitá-la pela fé viva e agir dentro dos seus princípios. Assim fazendo, o puro conhecimento lhe trará o benefício verdadeiro, vivo e imorredouro. Por isto, compreendereis serem as Minhas Palavras em sua profundeza o Verbo de Deus, quando fordes praticá-las. (…) Não vos deixarei como órfãos, pois onde dois ou três se reunirem em Meu Nome, estarei no seu meio; e o que pedirdes ao Pai em Mim, assim como Eu estou Nele, ser-vos-á dado. Portanto, não fiqueis tristes e não tremais ao ouvir que Eu – o Próprio Senhor – Me deixei humilhar pelos homens, passando deste mundo para o Meu Céu pelo caminho mais estreito e espinhoso. Assim deve ser, a fim de que se complete a medida do mundo, sobrevindo-lhe o julgamento predito. Predigo-o para não vos apavorardes ou, talvez, vos aborrecerdes por Minha causa. Querendo tornar-vos Meus discípulos e divulgadores do Meu Reino na Terra, tereis que ser firmes em tudo.”
(O Grande Evangelho de João – IX – 132)
Irmão Egídio Silva
[1]II Coríntios 5:10[2]Mateus 6:19-21[3]Génesis 28:12,13,17[4]João 8:32[5]João 1:51[6]João 21:25[7]Mateus 27:50-52[8]Correspondência entre Jesus e Abgarus – caps. 2,3,4[9]O Grande Evangelho de João – IV – caps.11,12[10]Hebreus 12:23 [11]O Grande Evangelho de João – II – 32:8-9.
UM POUCO DE HISTÓRIA
VAMOS FAZER O BEM
SEM OLHAR A QUEM
Chegou-me há dias às minhas mãos uma história que demonstra bem como aquele que semeia coisas boas acaba sempre por receber melhor ainda.
Não se trata de uma história religiosa, mas independentemente disso creio que Deus está envolvido nesta situação. Não sei onde se passou, mas seja onde for só mostra que Deus estava presente.
Determinada senhora ao passar por uma rua foi ter com um mendigo para o ajudar. Mas no início ele não quis essa ajuda pois achava que era de mais para ele, pois infelizmente estava habituado a ser troçado por todos.
Um polícia que estava perto veio ter com a senhora a perguntar se o mendigo estava a perturbá-la. A mulher respondeu que não e até perguntou ao polícia se a ajudava a levar o homem até ao restaurante próximo dali pois sabia que ele estava com muita fome. O polícia disse que sim e ajudou a levar o mendigo até ao restaurante.
Mas ao chegar ao dito restaurante o empregado foi muito claro: esse homem não pode comer aqui por causa dos meus clientes.
A mulher, muito calmamente, respondeu: Está a ver aquela enorme empresa ali à frente?
Pois bem. Ela é minha. Os empregados que trabalham lá vêem almoçar aqui e fazer reuniões com os clientes. É o dinheiro deles que sustenta este restaurante. O meu amigo tem fome e queremos comer.
Há algum problema?
O empregado baixou os olhos e disse que não. O mendigo continuava desconfiado por tal gesto. Mas a mulher foi falando: não se lembra de mim, senhor João? Ele disse que não, embora o seu rosto lhe fosse vagamente familiar.
Pois bem: há muitos anos eu era uma jovem recém-formada, cheguei a esta cidade para uma entrevista naquela empresa e vinha sem dinheiro algum.
O senhor naquela altura trabalhava aqui. Comi uma bela refeição, mas estava preocupada pois não tinha dinheiro algum. No fim o senhor pagou com o seu dinheiro a minha refeição. Restabelecida com o alimento fui à entrevista e fiquei a trabalhar na empresa.
Prometi a mim própria que haveria de pagar por aquilo que o senhor tinha feito por mim.
No início a empresa era pequena, mas pouco a pouco foi crescendo e acabei por comprá-la.
Desde então tenho-o procurado, mas nunca mais o vi. Mas agora que o encontrei quero dizer-lhe o seguinte: o senhor João não vai mais viver na rua.
Hoje vai dormir em minha casa, amanhã vamos comprar roupas e sapatos novos. E vai trabalhar comigo.
Lágrimas rolavam pelos olhos do homem.
O polícia, o empregado e todos aqueles que estavam perto ficaram emocionados com aquilo que acabavam de presenciar.
Trata-se de uma lição de vida. Hoje é alguém que precisa de mim. Amanhã posso ser eu que preciso de alguém que me ajude. E podemos ter a certeza de uma coisa: Deus não se esquece nunca do bem que fazemos.
É por isso que nunca devemos cansar-nos de fazer o bem.
O próprio Senhor Jesus nos estimula a fazer o bem ao nosso próximo. Pensamos que ninguém vê ou repara, mas não é bem assim.
O homem natural pode muito bem não ligar aquilo que fazemos, mas o nosso Deus está atento a isso.
Quantas vezes o Senhor retarda a Sua justiça para com alguém, se esse alguém está a ajudar aqueles que mais precisam.
Podemos somente dar um copo de água. Mas podemos ter a certeza que o Senhor compensa.
Já li uma história de uma recompensa maravilhosa apenas porque houve um gesto de bondade por meio de um simples copo de leite dado a um jovem vendedor.
Muitos anos mais tarde resultou numa vida salva fisicamente porque esse jovem tornado num cirurgião operou e pagou uma intervenção cirúrgica grave àquela mulher que décadas antes lhe tinha dado um copo de leite quando a fome apertava. (Ela não tinha recursos para pagar a operação. E só soube mais tarde quem lhe tinha pago a dívida).
Para Deus nada fica esquecido. E quando compensa dá muitas vezes mais. Meditemos profundamente em Mateus 25: 35 a 40.
Irmão Tomaz Correia
Leia A Bíblia e ‘O Grande Evangelho de João’
“A Luz Completa”
“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” (Evangelho de João 16:13) “Eis a razão, porque agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha a desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não Me tivesse preocupado com a pureza integral de Minha doutrina e de seus aceitadores. Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade.”
(O Grande Evangelho de João – volume I –)
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