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outubro a dezembro de 2022

Atualizado: 4 de jun. de 2023


100-Ano XXXVII-AVB-OUTUBRO a DEZEMBRO 2022
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Ano XXVIII - Nº 100


Neste Boletim:







Disse Jesus:

Está escrito nos profetas:

Todos serão instruídos por Deus. Todo aquele que ouviu e aprendeu

do Pai vem a Mim.

(Evangelho de João 6:45)




O REINO DOS CÉUS ACTIVO EM NÓS


O entendimento sobre o Reino dos Céus/ou Reino de Deus, ainda é motivo de muita controvérsia, mesmo entre os cristãos. Ao analisarmos o Novo Testamento e seguindo o ensino de Jesus, constatamos que este Reino deve ser descoberto no coração de cada um de nós e não exteriormente.

Disse o Senhor Jesus: O reino de Deus não vem com aparência (ou observação) exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou ei-lo ali; porque o reino de Deus está dentro de vós. [1] Segundo estas palavras do Divino Mestre, depreendemos que compete a cada um de nós despertar [a palavra mais correcta seria – descobrir] dentro de nós a essência deste reino que, segundo o apóstolo Paulo (o doutrinador por excelência), nada tem de material: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz e alegria no Espírito Santo. [2]

Ora, se estas manifestações - justiça, paz e alegria do Espírito Santo fazem parte de nós, como podemos despertá-las de forma a tornarem-se uma realidade visível, beneficiando o próprio e projectando-se para o exterior para benefício do próximo? Será que é fácil despertar esses sentimentos?

Segundo Jesus, é tarefa difícil, mas possível: A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. [3]

Esta força espiritual empregada para o despertar destes sentimentos nobres é tanto maior, quanto o conhecimento deste Reino, através da Doutrina de Cristo, pois o ensino do Mestre, para enfatizar e estimular essa procura, começa por nos alertar ao desprendimento daquilo que é material, que é efémero na nossa vida terrena, conforme Ele disse: A carne [ou as coisas materiais] para nada aproveita.

Ao longo da Bíblia somos orientados e alertados para esta realidade, mas Davi num dos seus salmos, e comparando a vida humana à vida de um vegetal, ele escreveu: Porque o homem, são os seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce. Pois, passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não conhece mais. [4]

Mas Jesus, sabendo que muitos seriam aqueles que iriam empregar a tal força descrita acima, para descobrir, entender, entrar e participar no Reino dos Céus, que mostrou com toda a clareza que para esses, a vida material teria de passar para um plano ínfimo na existência física, pois quem optasse por viver nesse Reino dos Céus e seguir o Seu trajecto, teria de experimentar algo, que naturalmente não agrada a muitos. Na Sua oração ao Pai em favor dos Seus futuros filhos e discípulos, Jesus diz: Não são do mundo, como eu do mundo não sou. [5]

Se a Palavra de Deus somente lida e compreendida com o intelecto, por si só, já é conhecer a Verdade que liberta do erro e da superstição, conhecer essa mesma Verdade na compreensão e unção do Espírito Santo para a experimentar, ousamos dizer: É conhecer a Verdade da Verdade, como se uma estivesse escondida dentro da outra.

No Grande Evangelho de João existem muitas ocasiões em que Jesus, o arcanjo Rafael e os discípulos explicam a essência do Reino dós Céus a todos que se abeiram deles. Destacamos algumas passagens elucidativas.

Determinado hospedeiro, ouvindo Jesus falar sobre a Sua segunda vinda e o estabelecimento do Seu Reino, pergunta-Lhe:

“Mas, se permitires, tomarei a liberdade de formular uma pergunta referente ao Reino de Deus. Muito falaste a respeito da Tua segunda Volta e da Chegada do Reino de Deus, e essa, em épocas distantes. Ao mesmo tempo explicaste que o Reino de Deus não viria com pompa externa, pois encontra-se no coração do homem, a quem cabe procurá-lo para fazê-lo evoluir.

Segundo me parece, a Tua Presença actual não se dá dentro de nós, mas externamente, de sorte a podermos afirmar com toda a certeza: Eis o Cristo, o Senhor de toda Glória, Ungido desde Eternidades; Ele é Tudo em tudo, portanto, o Reino de Deus e a Vida e a Verdade! E Tu Te encontrando connosco, o Teu Reino não está dentro, mas em nosso meio! Será essa situação idêntica aos tempos vindouros, ou seria a Tua segunda Vinda diferente?

Digo Eu: Caro amigo, falaste bem, e Eu asseguro-te não ter sido a tua mente a inspirar-te, senão a voz do teu espírito; ainda assim, a questão da futura volta do Filho do homem será tal qual Eu demonstrei.

Tens razão de afirmar que o Reino de Deus veio por Mim e se encontra no vosso meio; isto não é o bastante para o alcançar e a plena conservação da vida eterna da alma, o que apenas sucederá quando tiverdes aceitado a Minha Doutrina com a vontade e pela acção, e sem consideração ao mundo. Isto se dando, não mais direis: Cristo, e com Ele o Reino de Deus, vieram junto de nós e habitam em nosso meio! E sim: Agora não mais vivo eu, senão o Cristo dentro de mim! Quando esse for o vosso caso, compreendereis em plenitude que o Reino de Deus não se aproxima com pompa externa, mas desabrocha no íntimo da criatura, atraindo, fortificando e conservando a alma em sua vida eterna.

Naturalmente, é preciso apontar ao homem o caminho externo, pela Palavra de Deus que dos Céus desceu junto dele, podendo-se afirmar: A Paz seja contigo, pois o Reino de Deus aproximou-se de ti. Mas, com isto, o homem não se encontra no Reino de Deus, nem este está no homem.

Tão logo ele começar a crer, e pela acção accionar a sua fé na Doutrina, o Reino de Deus se desenvolve no seu íntimo, assim como na primavera a vida no vegetal desabrocha visivelmente quando ele é banhado e aquecido pela luz do Sol, obrigando-o à actividade interna.

Toda a manifestação de vida é como que incentivada e desperta por fora. Mas o surgir, desenvolver, desabrochar, formar e positivar se projectam no interior.

Animais e homens são obrigados a tomar o alimento externamente; pelo ingerir do alimento ainda não se deu a verdadeira nutrição do corpo, pois essa se dá partindo do estômago a todas as partes físicas. Assim como o estômago é, de certo modo, o coração alimentador da vida corpórea, o coração se torna o estômago da alma, para o despertar do espírito de Deus, e a Minha Doutrina é o verdadeiro alimento da Vida e a verdadeira bebida para o estômago espiritual.

Assim, sou Eu, através da Minha Doutrina, o verdadeiro Pão de nutrição vital, dos Céus, e a acção segundo ela manda, é o néctar real, o melhor e mais forte vinho que pelo seu espírito vivifica o homem todo, iluminando-o pela chama flamejante do fogo do amor. Quem comer este Pão e beber este Vinho, não verá nem sentirá e saboreará a morte. Se isto foi bem assimilado, agi de acordo, e as Minhas Palavras se transformarão em Verdade plena e viva dentro de vós! [6]

A excelência desta explicação do Senhor mostra-nos que após despertarmos o Amor de Deus em nós, pela nossa aproximação a Ele, isso leva-nos à projecção desse Amor na acção de amor ao próximo.

Citamos ainda outra explicação dada pelo Senhor sobre a visibilidade do Reino dos Céus:

A visão do Reino de Deus, onde se encontram inúmeros espíritos felizes há épocas e eternidades inimagináveis, não é possível proporcionar-vos enquanto não fordes capacitados para tanto, isto é, até que o Reino de Deus não estiver plenamente desenvolvido dentro de vós, tornando-se Verdade luminosa e perceptível à alma.

Tão logo o Reino de Deus se tiver estabelecido dentro de vós pela actividade plena, segundo a Minha Vontade, podereis vê-lo, sentindo enorme alegria. Como todos, com excepção de um muitas vezes advertido por Mim mas que ainda não consegue desfazer-se da avareza (Jesus está a falar de Judas), já se inteiraram da Minha Vontade, chamarei um espírito angelical de há muito bem-aventurado que vos administrará o conhecimento da natureza do Reino de Deus.

Em seguida, exclamo: Rafael vem servir-Me e a teus irmãos!

No mesmo instante, Rafael se apresenta de expressão amorosa e de beleza celestial, e diz: Meu Deus e meu Senhor, a Tua Vontade é o meu ser, a minha vida eterna, sabedoria e poder; faz com que estes irmãos vejam em mim a Tua Vontade, como o Teu Reino.[7]

Mediante esta realidade, que pode ser experimentada por qualquer um de nós, podemos perguntar-nos: Neste mundo de injustiça e pecado, será possível estabelecer núcleos de cristãos onde se possa vislumbrar este reino de amor fraternal? Dizemos sim e lutamos para que isso aconteça no nosso meio. Essa é a razão do Refúgio Betânia. Quanto mais as servas e os servos de Deus experimentarem o desabrochar deste reino em si, e se unirem num objectivo comum e desinteressado das coisas do mundo, podemos viver o que os nossos irmãos da Igreja Primitiva experimentaram: E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma de que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia pois entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. [8]

Apontar este caminho de excelência nos dias de hoje, de profundo materialismo e egoísmo, parece loucura e talvez seja. Mas se olharmos a história da igreja, vemos quantos experimentaram em suas vidas o Poder de Deus, vivenciando esta realidade.

No “Recado do Pai” que destacamos para o último boletim deste ano, diz o nosso Pai a certa altura: Naquele prado verdejante onde o rio passa e as flores crescem, os Meus filhos vão habitar.

Parafraseando estas palavras, podemos dizer: “Naquele espaço terreno em que os Meus filhos fizeram um novo pacto Comigo (prado verdejante), onde a Minha Palavra é Vida entre eles (onde o rio passa) e o Meu Poder é manifesto, nos carismas que lhes foram distribuídos (as flores crescem), nesse lugar de paz e segurança, os Meus filhos vão habitar.”

Fraternalmente em Cristo,

Irmão Egídio Silva



[1] Lucas 17:20-21 [2] Romanos 14:17 [3] Lucas 16:16 [4] Salmo 103:15-16[5] João 17:16 [6] O Grande Evangelho de João – IX – cap.79 [7] O Grande Evangelho de João – IX – 172:3-5 [8] Actos 4:32-34




RECADOS DO PAI



Naquele prado verdejante onde o rio passa e as flores crescem, os Meus filhos vão habitar. A sua casa se edifica sem paredes, nem tectos, mas com as bases de Deus. Tudo surge assente em pão e em brasas vivas que vão dar o calor, a luz e o alimento que os Meus filhos necessitam.

Os anjos para eles trabalham, edificando a liberdade terrena para que em espírito a Mim se entreguem.

Três pérolas no jardim são colocadas e qual mãe em maternidade, elas irão gerar frutos; frutos sãos e robustos que vão espalhar a Verdade. Será uma terra fértil, será uma terra de água e de mel, onde o pão não faltará.

Os lírios, os jacintos e as margaridas abrirão em manto branco e amarelo, e os amores serão perfeitos à luz de Deus, porque a seiva que neles corre é do Pai.

Na infinita misericórdia do Meu Amor reside aquilo que Eu chamo de paixão. A paixão implica sofrimento e esta sim é a caminhada que transforma o espírito no mais puro cristal. A Minha Paixão veio mostrar aos homens, Meus filhos, que tudo podemos na abnegação e na entrega, tudo aguentamos na força do Espírito.

Quando subi aos céus, deixei-vos o Espírito Santo que contende com todos vós e vos dá a Minha Paz e o Meu Calor. Ele afugenta todo o espírito maligno e amansa todos os prazeres carnais e terrenos.

Desde a concepção ao nascimento, Eu opero em vós, criando-vos em tudo diferentes uns dos outros, mas semelhantes no Meu Amor.

O dia do vosso nascimento é bênção suprema, é milagre do Espírito, na oportunidade que tendes de buscar a salvação e de em Mim viverdes.

Não desperdiceis esta caminhada, curta mas benigna, cheia de significado e amor!

As luzes que iluminam o caminho a percorrer para a obra surgir, começam a ver-se. Os anjos estão no percurso da Luz e os homens se ajoelham aos Meus pés, à medida que avançamos.

Unam-se, reúnam e orem! É hora de pegar na espada aguçada e lutar, não contra as forças terrenas mas contra as forças das trevas. A vossa força em oração vai mover pedras no chão e o caminho vai rasgar-se pela Minha força.

Porque não orais mais, porque não vos unis, porque não congregais com a força do Amor?

Porque vos falo Eu, se muitas vezes não Me ouvis?

Ó Jerusalém surda e teimosa, arregrai-vos dos vossos juízos e pensamentos e olhai os vossos irmãos que precisam. Se vosso filho de sangue tem febre, já não sossegais; pois os Meus filhos ardem na febre do diabo e vós, que sois seus irmãos, dormis sossegados.

Se nada mais podeis fazer, orai; mas se a obra vos surge no caminho, então fazei e não sossegueis em dar de comer a quem tem fome, a dar água a quem tem sede, a dar amor a quem de Mim nasce.

Já pensastes? Já falastes Comigo? Já meditastes na grandeza do espírito que tem de estar em vós?

Sereis guardiões do Meu Nome, sereis portadores da Minha Palavra, sereis vasilhas de Água Viva, sereis Jesus no caminho!

Dizei-Me então como buscais a santidade, como procurais tocar nas almas, como quereis ter o Meu poder!

O Meu poder não é uma casa, o Meu poder é busca e vivência da Palavra feita vida.

Vivei-a e Eu vos Darei tudo.

Eu estou convosco; nem preguiça, nem ócio levantou o Meu povo. Orai e pedi a força do Meu Espírito todos os dias e saí de espada afiada para todos os dias lutardes. Eu Sou o Rei dos exércitos!


***


EXCERTOS D’O GRANDE EVANGELHO DE JOÃO



A PARÁBOLA DO REINO DO CÉU


“Diz Marcus: “Senhor e Mestre, compreendo-o perfeitamente; mas também percebo que as criaturas não o assimilarão de pronto, porquanto são precisos vastos conhecimentos preparatórios. Para nós, torna-se fácil, em virtude da demonstração dada pela Tua Omnipotência, Amor e Sabedoria. Não nos assistindo tais atributos, impossível convencer outros.”

Digo Eu: “Não importa; fiz a revelação apenas para o vosso conhecimento mais profundo do Reino de Deus. Quem necessitar maior noção das Minhas Obras por causa do Reino de Deus, será inspirado pelo Meu Espírito, levando-o à plena Verdade e Sabedoria. Aos outros, basta acreditarem em Mim, agindo dentro dos Meus mandamentos. Muitos são chamados para o Reino de Deus; – escolhidos, há poucos, aos quais é dado entender os segredos do Reino de Deus.

Vós os entendendo, estabelece-se uma ligação íntima entre nós, e através de vós, igualmente com outras pessoas; estou, portanto, em vós e vós em Mim, o que por ora basta.

O Reino de Deus é semelhante à semente de mostarda, uma das menores; mas, quando for deitada em bom solo, desenvolve-se em uma árvore, atraindo os pássaros que, em seus galhos, constroem as suas moradas.

O Meu Verbo representa tal sementinha. Depositai-a em bons corações, onde em breve se desenvolverá em árvore, em cujos galhos e ramos se localizarão os conhecimentos luminosos, provindos do Céu!

Igualmente pode o Meu Reino ser comparado a uma criatura que, para fazer pão, tomou três medidas de trigo e um pouco de fermento. Preparou a massa, até ficar bem fermentada. Assim, o Meu Verbo tem o efeito de um pouco de fermento, suficiente para fermentar a grande quantidade de trigo! Dai, por isto, apenas o necessário às criaturas, em Meu Nome; o restante, será produzido pelo próprio Verbo.

Quem tiver filhos, cuide da sua saúde, apenas; o crescimento depende unicamente de Mim!

Ao transmitirdes a Minha Doutrina, como a recebestes de Mim em Verdade, explicai que se pode colher os seus frutos somente após terem as criaturas se afastado inteiramente do amor do mundo e dos seus tesouros, pois o amor pelas coisas mundanas é uma nuvem cinza-escura, que sempre se antepõe entre a visão da alma e a Luz dos Céus.

Eis o motivo, porque a maioria só consegue um ligeiro pressentimento de algo superior e transcendental, pelo ténue vislumbre como efeito da Luz celeste e pura, oculta pela nuvem cinzenta. Ela não cedendo, mas tornando-se cada vez mais escura, e muitas vezes negra, nada entendem da Sabedoria pura dos Céus. Estão sempre oprimidas por preocupações, temores e receios; acreditam em coisas tolas, procuram conforto e sossego junto aos ídolos e seus sacerdotes, porquanto não conseguem perceber o verdadeiro consolo celeste.

Em tal caso, assemelha-se o homem a um viandante num dia sombrio, em que a cerração intensa encobre vales e montanhas. Não obstante encobrir a bela paisagem, ela não deixa de existir; o seu cenário não atinge a vista do peregrino, incapaz de ter uma ideia daquilo que a neblina envolve. Observa a estrada e, pelos marcos fracamente visíveis, sabe andar certo: apresentam-se, porém, muitos atalhos que o deixam cheio de medo e preocupação. Espera a vinda de outros viandantes; aparecem, mas, na mesma situação. Um é de opinião que o caminho do centro leva até à vila; outro diz ser o que fica à esquerda, e o terceiro afirma o contrário; o quarto alega: Nenhum de nós pode orientar-se; voltemos ao ponto de partida, à espera que a neblina passe, então poderemos iniciar a marcha! – Desta comparação, podeis fazer ideia como passa a maioria das criaturas na peregrinação para o Reino de Deus!

As zonas límpidas, campos, montanhas, vales, jardins e cidades desse Reino eternamente maravilhoso estão encobertos pela neblina do amor mundano, ocultando-se aos olhos da alma. É vossa tarefa varrer a mesma, naqueles que ouvirão o Meu Verbo, assim como Eu agi convosco; se não agirdes deste modo, tereis construído em solo arenoso; as edificações não resistirão às chuvas, tempestades e enxurradas, ruindo e sendo levadas pelas torrentes.

Se, na divulgação do Meu Verbo, as neblinas forem varridas, construireis casas em cima de rochas que, de maneira alguma, poderão ser atingidas pelas intempéries.

É impossível que alguém sirva a dois senhores, inimigos entre si; pois terá que ser amigo ou inimigo de um ou de outro. Assim, ninguém poderá servir ao mundo com o seu dinheiro e ao mesmo tempo a Deus.

Por isto, quem quiser servir no Reino de Deus, terá que expulsar o mundo do coração. Não só expliquei claramente como deveis agir, mas dei exemplos vivos. Agi de tal modo, que colhereis bons frutos!

A colheita será vasta e farta, pois há muito trigo maduro para o corte; os ceifadores, porém, são poucos. Pedi ao Senhor da colheita para que contrate muitos trabalhadores para os Seus campos!

De tudo que Eu disse, podeis concluir como agir na divulgação da Minha Doutrina; os factos extraordinários não precisam ser transmitidos à multidão, mas apenas aos vossos sucessores. Passai esta directriz aos que vos seguirem como orientadores, e tudo irá bem! Compreendestes?


A INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA


Diz Marcus, assistido por Agrícola: “Concordamos ser indispensável o afastamento da neblina do amor mundano, pois sem o seu afastamento, o homem jamais poderá entrar no Teu Reino. Haverá muitas dificuldades, por vários motivos.

Uma, porque ao jovem, cheio de saúde e suprido do maior conforto, o mundo com os seus prazeres constitui atracção enorme; não tem noção alguma do Reino de Deus, devido à educação externa.

Se fôssemos adverti-lo para que não se prenda às belezas da Terra, pois constituem forte neblina a encobrir as maravilhas do eterno Reino de Deus, ele poderá exigir a apresentação das mesmas, a fim de poder dar as costas àquelas. Como agirmos em tal caso?

Em se tratando de pessoas de boa índole, ainda se pode alimentar alguma esperança. Existe grande número de criaturas que depende da sua posição social, haja em vista o sacerdócio, a profissão governamental e o militarismo. Como varrer-se neles a neblina mundana? Nem se fala dos serventes e escravos, igualmente humanos, mas de educação inferior. Já será trabalho árduo tal empreendimento na maioria dos judeus, sem mencionar outros povos! Por isto, pedimos-Te maior esclarecimento, para não trabalharmos inutilmente!”

Digo Eu: “Sei muito bem que não se trata de tarefa fácil, pois exige muito esforço e grande sacrifício até surgir a solução desejada; dou-vos os meios e recursos pelos quais podereis, em ocasião propícia, realizar o que ora faço convosco, e certamente não poderei dar mais do que possuo! Na hora exacta, o Meu Espírito vos demonstrará como agir na conquista do Reino de Deus.

Deste modo, as criaturas perceberão o que lhes falta, tudo fazendo para alcançar o que vêem em vós. Repito em vosso idioma: Exempla trahunt (exemplos atraem). Pois alguém vendo o que significa estar de posse do Reino de Deus, certamente indagará como vos foi possível consegui-lo. Tereis, então, motivo para falar, e a neblina desaparecerá diante das vossas palavras e acções, conforme ocorreu convosco.

Em absoluto exijo que niveleis num dia ou num ano, todas as montanhas e colinas. Basta cada qual fazer o que pode com a própria boa vontade; do resto Me incumbirei. Não exigirei de vós além do que Eu Mesmo posso fazer, respeitando o livre-arbítrio. Não seria tolo o pai exigir dos filhos fracos carregarem pesos maiores do que ele? Ainda ireis perceber ser suave o jugo que vos imponho, e o peso, leve.

Mesmo assim, o mundo opor-se-á em deixar o seu brilho falso e empreenderá grandes lutas contra a penetração da Luz Celeste, quando ela tiver tido plena aceitação entre muitos e sangue inocente será derramado, no final. Então, toda a luz fictícia do mundo soçobrará, perdendo o seu valor como ouro e prata falsos diante do apreciador.

Não proíbam de forma alguma, a alegria com as maravilhas da Terra; pois as criaturas devem lembrar-se Daquele que a enfeitou de modo tão belo, recebendo estímulo para o coração e a alma. Considerando as Obras de Deus com justiça, a criatura sentirá grande alegria; e os amigos da Natureza são certamente criaturas boas e acessíveis ao Reino de Deus.

Os amantes dos tesouros da Terra e do seu dinheiro, dificilmente poderão ser convertidos para um conhecimento maior; isto é demonstrado pelos fariseus, pelos judeus ricos, e muitos comerciantes, agiotas e mercadores. Falar-lhes do Reino de Deus, seria o mesmo que querer tornar um branco num negro. Tais homens são semelhantes a porcos, aos quais nunca deveis oferecer as Pérolas do Céu como alimento.

Terão que se desfazer dos seus pecados mortais na Lua, estéril e fria, continuando afastados do Reino de Deus, não podendo ser admitidos na nova Jerusalém. Criaturas desprovidas do amor a Deus e ao próximo, não possuem o Reino de Deus em si. Terão que continuar no seu reflexo negro e a Lua será a sua morada, isto é, na parte constantemente virada à matéria deste planeta.

Este conhecimento é novo, porém verdadeiro; oportunamente, voltaremos a ele, conquanto não Me seja agradável perder tempo com pocilgas e prisões de desvairados. Compreendestes?” Todos Me agradecem pelo esclarecimento e voltamos à mesa, enquanto Mateus fazia apontamentos.

O REINO DE DEUS


Voltando ao refeitório, o judeu fita-Me dos pés à cabeça e diz: “A minha mulher deve ter razão. És o Messias Prometido em Pessoa, que não poderia fazer milagres maiores do que estes. O Teu Corpo, Senhor e Mestre, é igual a qualquer um; mas a Tua Alma é plena de Poder e Força divinos. Por isso sejas louvado!”

Digo Eu: “Felizes tu e os teus, por terdes percebido isto em Mim. Bem-aventurados somente aqueles que cumprem a vontade do Pai no Céu, Que Me enviou a este mundo. Eu e o Pai somos Um. Quem Me vê e ouve, vê e ouve também o Pai. Sem Mim, não há quem veja e ouça o Pai. Quem, portanto, crer em Mim e agir segundo a Minha Doutrina, receberá a Vida eterna.”

Diz o judeu: “Qual é a Tua Doutrina? O que é preciso fazer para receber de Ti a Vida eterna?” Respondo: “Quem crê em Mim e não se aborrece Comigo, cumprindo os Mandamentos dados por Moisés, já possui a Vida eterna. Não vos dou outra Lei senão a que Moisés recebeu de Mim, para transmiti-la aos homens.

Reconhece e ama a Deus acima de tudo e ao próximo como a ti mesmo, que cumprirás toda a Lei e, com ela, a Vontade de Quem ora fala contigo. O efeito se demonstrará na tua alma. Compreendeste?”

Responde o judeu: “Sim, Senhor e Mestre; sempre cumpri a Lei de Moisés, não obstante a fraqueza da minha fé, e a partir de agora a cumprirei ainda mais. Consta que o Messias fundará um verdadeiro Reino de Deus nesta Terra que jamais tem fim. Como e onde? O Teu Trono ficará em Jerusalém? E quando isso será feito?”

Digo Eu: “O Meu Reino não será um império mundano, mas Divino, sem qualquer pompa; nada tem de externo, mas acha-se no íntimo da criatura. A Minha Cidade, a Minha morada sólida dentro dela, é o coração puro que Me ama acima de tudo. Eis o que diz respeito à fundação do Reino nesta Terra.

Os que esperarem um novo Reino de Deus na Terra, com pompa externa, ver-se-ão traídos nas suas esperanças. Jamais tal Reino será fundado com base nessa “verdade”. Haverá falsos profetas que isso afirmarão em Meu Nome. Nunca, porém, habitarei nem reinarei em tal reino. Esta é a Verdade Plena quanto à fundação do Meu Reino nesta Terra. Compreendeste?

Responde o judeu: “Sim, Senhor e Mestre. Muitos ainda presos ao mundo não o entenderão, esperando por um reino material e deste modo continuarão no antigo julgamento e cegueira espiritual. Sê benevolente para com os ignorantes, Senhor, e não abandones os que já descobriram o Teu Reino verdadeiro e procuram seguir a Tua Vontade.”

Digo Eu: “O teu pedido é justo e será atendido. Eis que vem a ceia, vamos sentar-nos.


(O Grande Evangelho de João – VIII – 77,78 – X – 73)





UM POUCO DE HISTÓRIA



A BÍBLIA DE HITLER


Quando os nazis subiram ao poder, rapidamente se introduziram na vida económica, militar, social e até religiosa dos alemães, ou seja, mudaram, alteraram e fizeram novas leis acerca de todos os assuntos do país e do próprio dia a dia do povo alemão e daqueles que habitavam na Alemanha. Nada escapava ao radar das autoridades nazis.

E se tudo haveria de ser mudado, porque não a própria Bíblia?

Os nazis não conviviam bem com a religião, fosse ela protestante (luterana) ou católica. Por isso mesmo Hitler deu-se ao cuidado de escrever uma bíblia nova, ou seja, ordenou que esse trabalho fosse efectuado num prazo relativamente curto.

Para levar a cabo este projecto, fundou o Instituto para o Estudo e Eliminação da Influência Judaica na Vida da Igreja Alemã. Encarregou para tratar desse projecto um grupo de teólogos protestantes, cuja direcção estava a cargo de um individuo chamado Walter Grundmann, fervoroso nazista e admirador professo de Hitler.

Este projecto iniciado em Maio de 1939 teve o seu termo em 1941 quando foi publicada a “nova bíblia” de Hitler.

Inicialmente teve uma tiragem de 100.000 exemplares e distribuídas por 1.000 igrejas. O título da “bíblia” era “Os Alemães com Deus. Um Livro de Fé Alemão”.

Após o fim do regime nazista, acredita-se que muitos desses exemplares foram destruídos ou guardados a nível pessoal. De facto, apenas existe um exemplar, que está preservado numa igreja da cidade de Hamburgo.

É pena que não tenhamos nenhum exemplar da dita “bíblia” para que a pudéssemos comparar com a verdadeira Bíblia. Apesar de tudo sabe-se de alguns pormenores inseridos nesse livro.

Todas as referências ao judaísmo e cristianismo foram removidas da “bíblia”.

Os mandamentos dados por Deus a Moisés passaram de 10 para 12, mandamentos esses que foram ordenados e alterados pelo próprio Hitler.

A adoração, em vez de ser dirigida a Deus, era dirigida ao Führer (Hitler).

A ideia do regime, era acabar de vez com a influência da igreja sobre o povo alemão. E se possível, acabar com a própria igreja, quer fosse Católica ou Protestante. Por isso foi escrita uma nova “bíblia” no sentido de afastar o povo do culto religioso e ter apenas um culto político e de obediência cega ao partido Nacional Socialista. Felizmente que o Terceiro Reich durou apenas 13 anos (e que tantos males fez) e o povo alemão voltou-se de novo para as Sagradas Escrituras.

A título de curiosidade: o individuo que escreveu a “bíblia” por ordem de Hitler, sobreviveu ao regime e foi colaborador da STASI (polícia política da RDA – República Democrática Alemã). Foi professor de Teologia Étnica em várias universidades.

Incrível, é que apesar do seu passado sombrio, após a Segunda Guerra Mundial, este individuo não só recuperou algum prestígio como “teólogo”, como escreveu e publicou os seus comentários sobre os Evangelhos que se tornaram muito populares na década de 80.

Não deixa de ser surpreendente como o ser humano se adapta às situações!


Irmão Tomaz Correia


Bibliografia:

- Revista Superinteressante

- Livro - 100 Histórias Secretas da II Guerra Mundial de Jesus Hernandez





O FIM DE UMA ERA


Este, é um artigo que marca o término de uma era, ou espaço de tempo em que, com a pequenez das nossas vidas, mas inspirados pelo Espírito Santo de Deus, ofertámos não só o melhor dos nossos corações, mas também muito carinho, amor fraterno, dedicação e rigor para que este boletim possa ser mais um veículo espelhando o sentir do amor do Pai nas nossas vidas, o que Ele representa para todos nós e onde Se faz presente.

Nada é estático. Está em constante mudança e evolução

Todos nós, desde que iniciámos este trabalho também mudámos.

Hoje somos diferentes do que eramos há uns anos atrás, e damos graças a Deus por isso. Fomos aprendendo e amadurecendo, tomando consciência mais profunda e clara de que somos todos irmãos, filhos do Altíssimo, nosso Pai Celestial e Criador de tudo quanto existe visível e invisível aos nossos olhos.

“Há um tempo para tudo debaixo do céu.”

Se olharmos para o passado, poderemos constatar que muitas mudanças, algumas drásticas e calamitosas ocorreram desde os tempos mais remotos. Muitas civilizações desapareceram da face da terra sem deixarem rasto, ou marcaram o término de um período, seguido do início de um novo ciclo de renovação planetária ou civilizacional.

Prestando atenção aos sinais manifestados de há umas décadas a esta parte, somos obrigados a chegar à conclusão de que estamos perante o fim de um tempo, tal como o conhecemos, e que o seu término se aproxima paulatinamente.

É verdade que, tal como no tempo de Noé ao construir com zelo e diligentemente a arca de acordo com as instruções recebidas de Deus, foi amplamente ridicularizado, chegando mesmo a ser considerado louco por aqueles que continuaram a comer e a beber sem recato ou preocupação alguma.

Este é o sentimento que invade a maioria das pessoas hoje em dia.

Porém, quando a porta da arca se fechou e a calamidade se abateu sobre a Terra, o horror e a morte foi o salário dos descrentes.

Presentemente, estamos sendo confrontados com situações idênticas.

E embora desejemos alertar para o que futuro eminente nos espera, não nos querem ouvir e tentam ridicularizar as nossas palavras, rindo-se de nós.

O livro do Apocalipse é desprezado por muitos. Não lhe prestam a devida atenção, apesar de nele podermos encontrar ao mínimo detalhe, ainda que de forma hermética, todos os estágios e alterações por que o planeta atravessa e irá atravessar, até que surja A Nova Jerusalém, pois como um dia o Senhor nos disse, nada será como dantes até que esse evento surja no planeta que habitamos e tão mal tratamos.

Neste ínterim, surgem oportunistas vendendo profecias e ideologias alternativas na internet que não têm o selo de Deus – não possuem a pureza divina, mas confundem aqueles que não estão verdadeiramente alicerçados na Rocha Viva que é Jesus e os Seus ensinos e mandamentos.

Não é por acaso que o Senhor questiona se porventura encontrará fé quando regressar à Terra para estabelecer a Era da Luz /de Ouro – Os Novos Céus e a Nova Terra.

Como disse acima, ao longo de milénios ocorreram muitos recomeços, onde o velho morreu para dar lugar ao novo.

No nosso meio foram recebidas revelações do Alto, chamando a nossa atenção para estarmos atentos aos sinais.

Nada será feito sem o Senhor avisar os seus filhos, profetas, para que ninguém diga que não foi alertado em relação ao que irá acontecer.

A humanidade não deve estar desapercebida dos tempos que vivemos, desconhecendo que este é precisamente o momento da grande reflexão colectiva e se ela não acontecer no todo, que pelo menos algumas pessoas crentes se possam reunir em comunidades de fé e ponderar as suas vidas para enfrentarem o Criador de todas as coisas.

Grandes mudanças geológicas terão lugar no nosso planeta numa acção de renovação e limpeza. Gaia (“Terra” ou “mãe Terra”) irá manifestar a sua saturação pela forma como a humanidade a tem maltratado, matando incontáveis formas de vida e sufocando-a com excesso de resíduos e poluição despudorada. Sem dúvida que irá reagir, purgando-se de todo o mal que lhe foi causado.

O Covid, foi na actualidade o marco notório da mudança. A ligeira melhoria de empatia e amor ao próximo, esvaiu-se assim que o quotidiano regressou gradualmente à normalidade.

Mas esquecem-se de que nada será como antes, até que Jesus Cristo regresse para estabelecer a nova era – A Nova Jerusalém, como já lembramos.

Posto isto, quem tem ouvidos ouça o que o Senhor nos tem vindo a alertar.

Não nos iludamos de que tudo regressará ao que era antes, porque nada disso irá acontecer.

A segunda vinda de Cristo será diferente. Primeiramente surgirá de uma forma espiritual, mudando os corações receptivos ao Amor a Deus e ao Próximo, significando a Sua vinda nas “nuvens”, depois fisicamente tal como é dito na Escritura: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá…” (Apocalipse 1:7)

Aprendamos a senti-Lo, reconhecendo que Ele habita no coração de cada um de nós e deseja falar connosco todos os dias, guiando os nossos caminhos com infinito amor.

Abramos os olhos e deslumbremo-nos com todas as maravilhas que Ele nos oferece a cada momento que passa.

E amemos a todos, independentemente da cor da pele, ou a religião que pratiquem. A verdade está nos seus actos, na sua capacidade de se doar incondicionalmente ao outro e ao Eterno acima de todas as coisas.

Respeitemos toda a natureza e este jardim magnífico que o Altíssimo, que em tudo é perfeito, nos ofereceu.

Estejamos atentos aos sinais, e não nos deixemos embriagar pelas coisas terrenas que têm os seus dias contados, e não levaremos connosco.

Acima de tudo, que todos possamos continuar a reconhecer que na fé e no amor a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos, reside a essência de toda a Lei que Jesus Cristo nos veio ensinar (Mateus 22:34-40).

Façamos tudo para honra e glória do Seu Santo Nome de Jesus.


Irmã Manuela



LUGAR À POESIA



Instruções claras sobre o azeite


Escreve os seis nomes

numa pedra

e os outros seis nomes noutra.

Compra o leite

E o azeite

E o ouro puro.

As pedras são para pôr aos ombros.

Onde quer que entre leva-nos com ele.

Estamos lá todos

contidos em doze nomes

de filhos.

Gostava de ver o azeite a escorrer.

Nos cabelos, o óleo

O rosto, luzidio

A barba a pingar

As manchas da gordura da oliveira

a alastrarem na roupa.

Isto seria a união da cabeça ungida

E do corpo que faz,

Aarão.

Estaríamos lá todos

nos cabelos castanhos e brancos,

nas maçãs do rosto,

nas rugas, nos poros

e na rebeldia das barbas

não aparadas.

As oliveiras assistiriam

orgulhosas

como mães.

Das amendoeiras, só varas.

Haverão de florir.

A dúvida é o leite que corre

no branco da roupa.

A gordura do azeite não é para lavar.

Deixem-na exposta.

É o carimbo das oliveiras,

a seiva da paternidade,

uma espécie de soberania

do puro.

Parem quietos com a cadeira.

Ele virá.

Parece-me que já ouço as campainhas

do seu caminhar

por entre as romãs.

Irmã Abigail Ribeiro




Leia A Bíblia e  ‘O Grande Evangelho de João



“A Luz Completa

Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” (Evangelho de João 16:13) Eis a razão, porque agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha a desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não Me tivesse preocupado com a pureza integral de Minha doutrina e de seus aceitadores. Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade.

(O Grande Evangelho de João – volume I –)


--Imagens de wix, freepick e pixabay--

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