- A justa penitência e ensino sobre a confissão auricular. A penitência exterior como meio de justificação é reprovada por Jesus.
“Digo Eu: … Já vos demonstrei no que consiste a verdadeira penitência! Qual seria o benefício de saco e cinza para salvação de uma alma? (…) O simples uso de um saco e o salpicar de cinza na cabeça proporcionam tampouco a santificação da criatura, quanto jejum e mortificação – semelhante atitude é comparada a um guerreiro que se oculta numa caverna, de medo do adversário, em vez de enfrentá-lo com coragem, não podendo receber a coroa da vitoria. Atirai para longe saco e cinza, jejum e mortificação … Usai a vontade firme e inabalável para o aperfeiçoamento verdadeiro! Aplicai o amor vivo para com Deus e o próximo, a Fé viva Nele e Sua Encarnação na Minha Pessoa! Isto santifica o homem, fortalece e vivifica a alma no Meu Espírito, activo dentro dela! (…) Não tremais diante dos homens; revelai-lhes, de boa vontade e de forma corajosa, o Rigor Divino da Verdade! … Pois o grande julgamento por Mim anunciado que cairá sobre o reino da mentira consistirá na vitória da Verdade sobre a hipocrisia. (…) Naquela época novamente inspirarei homens e até mesmo mulheres, que transmitirão esta Verdade tão clara e pura pela Minha Boca em seu coração, como ora vos transmito de viva voz. (…) Existe entre os judeus o velho hábito de confessarem ao sacerdote, a fim de que ele pese pecados e boas acções, determinando as obras de penitência e oferendas purificadoras. O homem que executa as ordens do Templo julga-se puro e justificado perante Deus. (…) Digo Eu: Por isso deveis pregar somente a Verdade! Quem a aceitar, será livre e feliz; quem assim não fizer, permanecerá nos pecados, do seu julgamento e morte espiritual. (…) Quanto à mencionada confissão perante o sacerdote, é, da maneira aplicada hoje em dia, prejudicial e condenável, porque não melhora a criatura, fazendo com que permaneça no pecado. (…) A simples confissão purifica tão pouco a criatura quanto o relato da enfermidade. (…) Acontecerá, infelizmente, que em épocas vindouras, as confissões perante falsos profetas serão mais comuns que em qualquer tempo, provocando queda e julgamento daqueles que usam o Meu Nome. (…) Em tal época, o grande julgamento não demorará a cair sobre o novo paganismo. (…) Afirmei, mormente aos apóstolos, poderdes perdoar aos que vos prejudicarem, recebendo eles o perdão no Céu; se, porém, tiverdes motivo, em virtude de incorrigibilidade moral, de não lhes perdoar os pecados praticados contra vós, não serão remidos no céu. Digo Eu: A fé somente não te fará feliz, mas a acção dentro da fé, a fim de que se torne viva. Procura reparar a injustiça feita tão frequentemente ao teu próximo, que teus pecados te serão perdoados. Enquanto o homem não tiver restituído o último níquel tirado do seu semelhante, não poderá ingressar no Reino de Deus! (…) Pode o homem conseguir o perdão real e pleno dos pecados somente reconhecendo-os e arrependendo-se, procurando reparar o mal, em seguida, terá de pedir perdão a Deus, com o firme propósito de se emendar. Se todos assim fizerem, afirmo-vos desde agora: os vossos pecados são por Mim perdoados.”
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