“Um sábio desceu a montanha e caminhou pelo deserto trinta dias após a alvorada vermelha e na noite da passagem para o trigésimo primeiro dia, contou as estrelas e achou o céu diferente.
O estrelado de antigamente se reduzia pela desgraça da atmosfera e de toda a nuvem de pecado e rudeza que o homem tinha imprimido à terra.
Nascia nessa noite uma nova batalha.
Sentiu no ar o cheiro a tristeza e a morte.
Orou e se deixou adormecer na paz dos tempos que corriam e que iriam terminar.
Ao toque da alvorada, nos primeiros raios de sol, o idoso sábio se levantou e em adoração ao Sol que o iluminara sentiu a força do Pai.
Pegou numa vara de madeira e no solo de areia fina do deserto traçou uma linha que dividiu em iguais traços de vinte e quatro unidades; cinco eram o início, dez a continuidade e os outros nove, o tempo de encontro e rejuvenescimento.
A terra se iria transformar e o eremita se recolhia na gruta que encontrara no monte do Senhor que ora tinha descido. Amém.”
“Da Ásia surgirão tempos difíceis, mas é da China e da Rússia que virá o sangue da destruição.
Nada os impede de se unirem e de se digladiarem, pois são tão depressa aliados como inimigos.
O povo não sabe o que contar e o mundo se espanta com as suas mentiras e artimanhas.
As economias se destroem umas às outras.
A Europeia irá sobreviver, mas a muito custo.
Tereis tempos difíceis e mais difíceis se tornarão com as intempéries e dificuldades que advéem do mundo doente e desprotegido.
Tudo se irá arrastar e mover para o interior; os Meus filhos serão avisados do tempo de ouro, porque depois será tarde para se ocultarem em oração.
Tempos virão em que Me adorarão em vigília e recolhimento.
São tempos de comunhão e serão tempos de provação.
Tudo se encaminha e num ápice os cinco traços do início chegarão ao fim. Aí estejam atentos, povo Meu.
Eu chegarei primeiro aos vossos corações e depois ao vosso mundo.
E tudo é Meu.
Amém.”
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