Ano XXVIII - Nº 91
Neste Boletim:
“EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO”
Nos dois mandamentos do Amor, Jesus considera o primeiro “Amar a Deus sobre todas as coisas” como primordial e aquele que deveria levar-nos a investir tudo de nós na sua concretização; o mesmo Jesus convida-nos também a colocar a busca das coisas espirituais como primordial nas nossas vidas, quando diz: “Buscai primeiro o Reino dos Céus”. Mas infelizmente o enredar das nossas vidas leva-nos a protelar estas duas solicitações Divinas para último lugar da nossa existência tão ocupada.
Amar a Deus é muito mais do que pensar Nele, pois isso a religião nos aponta e até tem formas de apaziguar a nossa consciência com momentos devocionais, orações e outros exercícios espirituais. Amar a Deus é conhecê-Lo no meio das circunstâncias e, reconhecendo-O, tomar a decisão de procurá-Lo até O encontrar. Temos um exemplo flagrante com o que aconteceu com dois discípulos de Jesus – Pedro e João - que conheciam muito bem o seu Mestre; após a morte de Jesus na cruz e já depois da Sua ressurreição, no meio de muita tristeza, todos os discípulos voltaram aos seus afazeres profissionais, pois para eles tudo havia terminado. Então Jesus começou a aparecer e a animar aqueles que outrora foram Seus discípulos. Pedro e João estavam entre eles e também foram visitados pelo Senhor (João 21:1-13), mas não o reconheceram de imediato. Mas depois do Senhor se haver retirado deles, João reconsiderou e tocado por um sentimento de amor, disse a Pedro: “É o Senhor”. Este é o sentimento que devemos ter para com o Senhor que nos procura a cada momento, pois ele só surge de uma intimidade que já tenhamos tido com Ele, como nos é lembrado nas palavras que seguem:
“Pois ninguém consegue amar-Me, se não possuir o Meu Amor. O Meu Amor ninguém pode conseguir, a não ser de Mim mesmo; então quem tiver o Meu Amor também Me terá, pois Eu sou o Amor eterno em si.”
É precisamente este apóstolo João que mais fala em seus escritos do amor e resume a índole do próprio Senhor, dizendo: “Deus é Amor”, e o próprio Jesus na Sua explicação sobre a Trindade divina, “reparte” aquilo que é uno, dizendo: “Deus é o Amor; o Filho, Jesus é a Sabedoria e o Espírito Santo é a Força de ambos”. Este Amor só se expande quando existe intimidade e também é a Escritura que nos demonstra isso com clareza, quando buscamos nela ensino e estímulo para praticarmos as realidades espirituais. Tomemos o exemplo dos dois discípulos que, como aqueles já citados, partiam para a sua aldeia de Emaús, desiludidos e desanimados (Lucas 24:13-35); só lhes foi despertado o amor ao Seu Senhor quando o constrangeram a entrar em sua casa, dizendo: “Fica connosco, porque já é tarde, e já declinou o dia”. Este pedido e as palavras sequentes são proféticas para nós nos dias de hoje.
- “Fica connosco”: mostra a urgência em buscarmos a companhia do Senhor e a Sua intimidade;
- “Porque já é tarde”: identifica os dias actuais, em que de forma rápida se aproxima o julgamento final para a Humanidade, pois está chegando A Nova Jerusalém, personificada pelo surgimento da Nova Terra e do Novo Céu (Apocalipse 21:1);
- “E já declinou o dia”: com o declínio do dia começam a surgir as sombras da escuridão e depois a escuridão completa, a noite; espiritualmente isto já é uma realidade e somente aqueles que têm luz própria conseguem caminhar na noite espiritual, conforme o alerta do Senhor na parábola das virgens, umas chamadas de loucas e outras de prudentes. (Mateus 25:1-13)
Em outra passagem que destacamos da mensagem do Senhor, Ele nos alerta para termos em atenção que a Sua porta nem sempre se encontra aberta, e também nem sempre Ele bate à nossa porta pedindo licença para entrar.
São dadas imensas oportunidades aos homens para ouvirem a Voz do Senhor através das muitas formas que Ele se manifesta; seja por uma chamada interna, a que chamamos consciência, seja por sinais externos ou circunstâncias da vida, seja até pelos próprios sinais no planeta doente; todos eles são “abanões” para despertarmos da nossa sonolência. Mas tudo tem um tempo e o nosso Deus é por demais delicado para forçar alguém a tomar uma atitude através de coacção, conforme diz a Escritura: “Porque assim diz o alto e o sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos. Porque para sempre não contenderei, nem continuamente me indignarei, porque o espírito perante a minha face desfaleceria, e as almas que eu fiz.” [1]
Precisamente porque Deus, através do Seu Espírito, não contende para sempre connosco, devemos prestar atenção às muitas vezes em que somos despertados do nosso comodismo espiritual e de imediato tomar as decisões certas, pois também a mesma Escritura nos faz essa advertência com seriedade: “Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações …”[2]
Para que possamos criar um ambiente espiritual em nossas vidas e nas comunidades em que porventura estejamos inseridos, devemos prestar atenção às palavras que se seguem, retiradas do texto que incluímos neste número:
“Considerai, pois, que Eu nem sempre abro a porta e entro na casa. Muitas vezes Eu aguardo à porta. Se Eu escuto assuntos que Me agradam, então Eu entro. Quando isto não acontece, Eu deixo as marcas dos Meus passos na poeira, ao afastar-Me.”
Nos dias actuais, envolvidos em paradoxos enormes, em que a riqueza coexiste com a maior pobreza e indigência, em que as catástrofes destroem bens e vidas e ao mesmo tempo as pessoas buscam o seu bem-estar e conforto, em que há avisos de que algo surgirá, mas ao mesmo tempo as pessoas fazem planos para as suas existências terrenas como se estas fossem perdurar por tempo indefinido, e em que a mornidão espiritual é flagrante, façamos parte daqueles que ainda ouvem a Voz de Jesus através da Sua palavra vivificada pelo Seu Espírito; para que isso aconteça, “compremos” o necessário para estarmos de acordo com a Sua vontade e convidemo-Lo a entrar na intimidade dos nossos aposentos: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” [3]
Fraternalmente em Cristo.
Irmão Egídio Silva
[1] Isaías 57:15-16 [2] Hebreus 3:7-8 [3] Apocalipse 3:18-20
DÁDIVAS DO CÉU
A VINDA DO PAI JESUS
«Resposta do Pai para o Seu servo:
Escreve, pois, umas poucas palavras que devem anunciar a Minha chegada ao vosso meio. Pois, se Eu chegar como Pai, Eu o faço no mais profundo silêncio do coração. Os Meus trovões só anunciam a aproximação de Deus e os tormentos do grande e implacável Juiz, como todas as criações enormes anunciam o poderoso e grande Criador e Senhor de tudo.
Mas no momento em que começardes a sentir nos vossos corações o suave amor por Mim, o vosso santo e bondoso Pai, podeis estar certos de que Eu estarei por perto. Pois ninguém consegue amar-Me se não possuir o Meu Amor. O Meu Amor ninguém pode conseguir, a não ser de Mim mesmo; então quem tiver o Meu Amor também Me terá, pois Eu sou o Amor eterno em si.
No momento em que o Meu Amor estiver convosco, então Eu também estarei convosco. E tudo o que fizerdes no Meu Nome, vós o fazeis no Meu Amor. Mas se o fazeis no Meu Amor, vós o fazeis por Mim. E quem estiver em Mim e actuar em Mim, com este Eu também estarei.
Se vós Me convidardes para juntar-Me a vós, será que Eu não faria o que o vosso coração tanto deseja? Então consultai os vossos corações, e o vosso amor vos dirá se e quando Eu estou junto a vós.
Vede, Eu sou aquele que segue o amor até ao fim de todos os mundos. Por isso amai e tende fé, que Eu estarei no vosso meio e em vós, o que vos confirmará o grande consolo nos vossos corações.
Mas quando Eu chegar a vós, não deveis ocupar os vossos estômagos com comilâncias e entupir os vossos ouvidos com conversas mundanas. Porém conversai como o faziam os dois discípulos no caminho de Emaús, e vós compartilhareis da mesma alegria. Mas se agirdes como tolos sem compreensão e sem amor, então o Santo Pai não conseguirá ficar convosco por muito tempo.
Abandonai o mundo, e deixai que ele seja como é, pois Eu sou muito mais que todo o mundo. Deixai que os governantes sejam como eles são, pois Eu sou muito mais do que eles. Deixai que as meretrizes sejam como elas são, cheias de infidelidade nos seus corações, pois o Meu Amor é mais suave, mais fiel, mais aconchegante do que o de todas estas mulheres mundanas sem valor algum. Em verdade, nenhuma jovem tem mais o amor nestes dias. Ela ama no homem somente o que ele possui. Aquilo que é para o interior do ser humano ela não dá um centavo, muito menos o seu amor-próprio poderoso e orgulhoso.
Deixai que os cientistas sejam o que são, pois a Minha graça revela infinitamente mais do que todos os inúmeros estudiosos. Deixai que a igreja material seja como ela é e tomai como exemplo a aranha. Quando há bom tempo, ela estende os seus fios, para caçar todo o tipo de insectos e para satisfazer o seu enorme estômago. E quando se aproxima um tempo mau, este animal tudo faz para evitar a destruição da sua teia de poder, mas os ventos que vêm do Alto e a chuva torrencial dão um fim a este seu covil mortífero.
Observai o que acontece na actualidade, e Eu vos afirmo que em pouco tempo vereis a veracidade do que Eu digo. Mas Eu Me encontro muito acima e muito mais profundamente do que todas as igrejas juntas. Por isto olhai-Me, vós, que já Me conheceis um pouquinho nos vossos corações. Então os vossos ouvidos não mais serão incomodados com o ranger de dentes das igrejas, pois o puro Amor – que é a única igreja verdadeira, pela fé viva e pela palavra viva – este não range os dentes.
Evitai todas estas coisas por amor a Mim e considerai-Me como o vosso verdadeiro e fiel amigo; como aquele noivo que quer ir embora cedo demais, mas quando se apronta para partir, vê como a sua amada o abraça cheia de amor. Então ele retorna e não sai da casa antes de ter confortado a noiva completamente. Pois bem, fazei vós também como a noiva dedicada. Não deseja o esposo também ouvir da sua amada uma palavra de carinho, antes de entrar no seu lar? Ao ouvir esta palavra ele fica pleno de alegria e ansioso por estar com ela. E quando assim estiver, dirá como fizeram Pedro e Jacó: “Senhor, como é bom estar aqui.”.
Mas se ao chegar ele encontrar a amada em conversa fútil com outros, ou então discutindo com alguém, ou até dizendo palavras carinhosas a outro, então o esposo “se afastará”.
Considerai, pois, que Eu nem sempre abro a porta e entro na casa. Muitas vezes Eu aguardo à porta. Se Eu escuto assuntos que Me agradam, então Eu entro. Quando isto não acontece, Eu deixo as marcas dos Meus passos na poeira, ao afastar-Me.
Se quereis que Eu seja o vosso hóspede, agi como é do agrado do hóspede, que então Eu entrarei. Mas no momento em que Eu entrar nas vossas casas (corações), não deixeis que Eu novamente vá embora, mesmo que Eu vos diga que realmente tenho que partir. E em verdade, se fizerdes o que for correcto e certo, então Eu ficarei convosco agora e para sempre.
Ouvi bem, somente no íntimo dos vossos corações cheios do mais puro amor é que vós reconhecereis que o tal Hóspede é o vosso santo e bondoso Pai, que veio para permanecer, junto com o seu Reino, no vosso meio. Amém.
Isto falo Eu, o ilustre hóspede, como vosso amado e santo Pai. Amém.»
(Texto revelado a Jakob Lorber em 15 de Março de 1841)
EXCERTOS D’O GRANDE EVANGELHO DE JOÃO
A NATUREZA DOS METEOROS E COMETAS
«A poucos passos distantes da casa, um enorme meteoro, vindo do Norte, passa por cima de nós numa velocidade tamanha que necessita apenas de alguns momentos para correr de um ponto ao outro do horizonte. Lázaro, um tanto supersticioso, diz agitado: Senhor, isto é mau sinal!
Respondo Eu: Como?
Diz ele: Uma lenda antiga explica tais fenómenos do seguinte modo: Se em qualquer ponto da Terra morre um malfeitor, a sua alma é agarrada por sete demónios, impelindo-a pelo Espaço. O seu pavor e sofrimento são tamanhos que suporta tudo, e como pertence ao inferno mais tenebroso, o rompimento das suas inclinações se apresenta como fogo. Tal detrito demoníaco e infernal torna pestilento o ar, e quando cai por terra, as desgraças se revezam e são precisas muitas oferendas e orações para se purificar tal mancha no solo. Assim soa a lenda. Não a considero verdade; entretanto, não é fácil a pessoa desfazer-se de certas coisas assimiladas pelo leite materno, como se diz. Senhor, o que há de real neste fenómeno?
Respondo: Não há o menor vestígio de verdade nessa lenda; o facto em si é real, de contrário, não surgiria. Presta atenção, que te darei uma explicação prática.
Eis uma pedra. Se alguém fosse capaz de atirá-la com tamanha violência que num minuto ela voasse cem horas, o forte atrito atmosférico faria com que ela se tornasse incandescente qual aço em estado líquido. O próprio ar cortado pela pedra inflamar-se-ia, formando uma cauda luminosa, mas que em breve esfriaria, desaparecendo conforme viste neste meteoro. Tal cauda não é o detrito de uma alma nas garras de um demónio, e sim o ar aquecido pela velocidade da pedra. A fim de que o possas compreender melhor, tomo esta pedra e através do poder da Minha vontade a farei girar numa velocidade enorme e, em seguida, a conduzirei para cá; assim poderás livrar-te da tua superstição infantil.
Tomo, pois, a pedra de dez libras, faço-a girar rapidamente pelo ar, dando-lhe maior brilho do que o produzido pelo meteoro verdadeiro; e quando cai aos nossos pés está tão incandescente como aço derretido, emanando calor quase insuportável. Um pedaço de pau atirado em cima queima imediatamente.
Em seguida, viro-Me para Lázaro, entontecido: Eis, Meu irmão, a alma perversa e “presa de sete demónios”; em poucas horas estará fria. Acaso o teu intelecto jamais te disse ter o sacerdócio, em todas as épocas, aproveitado em seu benefício os fenómenos extraordinários da Natureza? Eclipses lunares e solares, cometas, tempestades devastadoras, aparições luminosas no ar e outros acontecimentos, ele procurava explicar como maus sinais do Céu, organizando prontamente oferendas e orações. Isto já se ensinava às crianças, e quando surgia qualquer caso excepcional, o povo amedrontado consultava os sacerdotes que inventavam o que lhes agradava. Percebes a trama?
Responde Lázaro: Agora, sim; anteriormente não me passou pela cabeça. Agradeço-Te, Senhor, pois sei o que esperar destes mistificadores. E os cometas – não são realmente anunciadores das guerras?
Digo Eu: Sim e não. Sim, porque o povo nisto acredita, e os anjos escolhem sinal tão inocente para demonstrar aos homens desregrados à permissão de um julgamento. Se eles renovarem a sua fé e fizerem penitência, o cometa não será seguido de guerra; não se regenerando, ele virá como precursor de males maiores. Os cometas em si nada mais são que futuros planetas, no que evoluem sucessivamente dentro do Plano divino, e não como anunciadores de guerra.
Admites Deus também poder criar um mundo, momentaneamente. Em tal caso, porém, não haveria ordem em Deus, tampouco numa criação projectada de tal forma. Ele só cria mundos dentro da Sua Ordem, surgindo tudo sucessivamente, formando-se uma unidade, da multiplicidade dos pensamentos e ideias divinas.
Tal cometa representa um grande julgamento para certos espíritos que, pouco a pouco, são obrigados a consolidar-se, até finalmente formarem uma massa multicor, dentro do Espaço e Tempo. A formação da matéria, visível e concreta, chama-se o envoltório de potências espirituais, de certo modo o julgamento do qual, em épocas extensas, os espíritos presos na matéria podem alcançar a sua independência vital. Por serem os cometas julgamentos em formação, a sua influência é de acordo, durante a sua aproximação de um planeta de há muito criado; ou é pelos anjos de Deus aproveitado para tal fim, despertando um julgamento, mormente pela instigação das criaturas entre si – isto é, quando se esquecem de Deus, julgando-se elas mesmas divinas. Já sabes, pois, o que pensar dos cometas e podemo-nos afastar daqui. Terias, talvez, mais uma pergunta a fazer?
Responde ele: Senhor, apenas mais duas explicações para completar o meu conhecimento. Primeiro, onde se originam os meteoros e quem os atira com tamanha violência no ar; segundo, para onde vão ao se tornarem invisíveis?
Digo Eu: Os meteoros têm duas causas: Podem ser efeito de explosão solar; pois o Sol é milhão de vezes maior do que a Terra e na sua superfície sucedem, por vezes, erupções mais violentas do que na Terra. Em tal ocasião é lançada ao Espaço grande quantidade de massas soltas e concretas, grandes e pequenas, numa violência inimaginável para ti, e algumas também se aproximam da Terra. Tão logo entrem na região atmosférica, tornam-se luminosas e visíveis como estrelas cadentes. Chocando-se com a camada mais compacta do ar, a sua velocidade é barrada e atraída à Terra pelo peso da sua matéria, caindo automaticamente no solo, seco ou húmido – este em muito maior extensão neste planeta.
Eis a espécie mais frequente dos meteoros surgidos no planeta Terra. Outra, mais rara, conforme acabamos de assistir, forma-se na própria Terra. Nas extensas cordilheiras existem montanhas em ligação com o interior do planeta, através de certos órgãos, enormes, dos quais recebem alimento que, paulatinamente alcança uma fermentação violenta. Ela preenche os vácuos colossais com gases incendiáveis, quando imprensados. Tão logo se inflamam, destroem as partes menos sólidas das montanhas e, quais massas incandescentes, rompem-nas, atirando bólides soltos com a correspondente violência, em qualquer direcção, às vezes a centenas de horas de distância. Lá caem por terra, sem o menor dano para ela.
Nas proximidades de um vulcão é comum a observação de tais fenómenos. Aqui só chegam meteoros do Cáucaso, casualmente expelidos nesta direcção. Além disso, tinham que se encontrar em estado incandescente no momento da explosão, pela qual venceram o ar obstrutivo, através do voo rápido, imediatamente se tornando mais leve.
Expliquei o assunto de modo racional; não te posso fornecer orientação espiritual, porquanto não a entenderias; quando espargir sobre vós o Espírito Santo, Ele vos levará à sabedoria total. Agora está em tempo de entrarmos, pois as tuas irmãs nos chamam.
Jantamos com boa disposição. Alguns discípulos indagam o que havíamos feito tanto tempo ao ar livre.
Respondo: Aquilo que vós não fizestes; foi de maior importância do que a discussão acerca da personalidade, efectiva ou não, de Belzebu.»
A NATUREZA DOS COMETAS
«Manifesta-se Lázaro: Senhor, ultimamente deste explicação sobre muitos assuntos sobre o Universo. Eu havia feito uma pergunta a respeito dos cometas tão temidos pelo povo e a resposta não foi dada, certamente por motivos mui sábios. Poderias fazê-lo agora?
Digo Eu: Dentro da Minha Ordem Eterna não existe fruto que amadureça de uma só vez; assim também não há Sol central e Sol planetário, tampouco planetas que surgissem de imediato. Tudo se dá pouco a pouco, pois Deus não necessita apressar-Se tendo eternidades de sobra para tanto – muito embora não fosse impossível, Ele projectar tanto os sóis quanto os planetas em um momento.
Um cometa é um sol em evolução a formar-se no Espaço infinito através da substância luminosa que se cruza e condensa, começando a passar do elemento inicialmente espiritual ao material, e após eras inconcebíveis forma-se um sol; quando este tiver alcançado a plena maturação, surgem planetas idênticos ao nosso, quais pintainhos a saírem dos ovos; no início porém qual massa mui leve e de reduzidos elementos concretos. São expelidos pela força interior do sol para dentro do Espaço; tão logo tiverem alcançado distância suficiente, que corresponda ao seu tamanho e peso, começam a ser novamente atraídos pelo Sol.
Tal atracção dura, às vezes, milénios. Neste período, o pequeno sol já se condensou através das substâncias luminosas que o circundam por todos os lados.
Quando o cometa se aproxima do Sol, é visto pelos habitantes terrestres qual estrela munida de cauda luminosa e comprida. Devido à força de repulsão do Sol consistente em forte irradiação de luz, o cometa não pode ser atraído, mormente sendo o seu corpo ainda mui leve e se movimentando com a mesma velocidade da luz; assim recebe outro forte impulso, perdendo-se nas profundezas do Espaço e quando chegar ao limite extremo, começa a ser novamente atraído.
Tendes na Terra pequeno exemplo disto em uma faísca. Quando tiver alcançado a altura não mais influenciável pela expulsão do fogo, torna a cair. Na sua proximidade é novamente repelida com violência. Isto baseia-se na Ordem Eterna de Deus e tudo o que faz parte da Natureza tem que se submeter a estas leis. Agora sabes o que sejam os cometas e podes passar tal conhecimento a pessoas inteligentes.
Quanto aos cometas a se tornarem sóis, nunca se aproximam de outro sol planetário; flutuam em distâncias inconcebíveis e serão posteriormente descobertos por instrumentos ópticos. Compreendes?
Responde Lázaro: Compreendi de modo geral; descubro, entretanto, consideráveis lacunas. Que vem a ser a cauda? E quais os instrumentos ópticos? Tais novidades me interessam muito e poderias entrar em pormenores.
Digo Eu: Como não? Sempre é bom aumentar os vossos conhecimentos.»
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO
(O Senhor): «O próprio Moisés foi o mais profundo conhecedor de todas as matérias da ciência humana. Não havia no Egipto mistério que não lhe tivesse sido revelado e os antigos egípcios possuíam tais instrumentos ópticos, muito embora não de igual perfeição aos dos mencionados cientistas futuros; deste modo lhes era fácil descobrirem os planetas e calcular os seus trâmites, o que prova o zodíaco em Diathira. A ciência pura e absoluta estava em mãos da casta sacerdotal; o povo tinha que se satisfazer com o conhecimento transmitido pelos sacerdotes.
Moisés, considerado príncipe da corte, era esclarecido em tudo, sem com isso vacilar na fé de Israel que adquiriu da sua mãe, que foi ama no palácio. Assim sendo, Moisés alcançou rapidamente o conhecimento puro de Deus, em virtude de ter o seu intelecto usufruído uma educação preparatória, pura e equilibrada.
Por tal motivo afirmo, levar o conhecimento puro e bem fundamentado do planeta – em todas as suas partes, sua movimentação, tamanho exacto, além disto a constelação cósmica com todos os fenómenos – uma alma pura ao conhecimento verdadeiro e total de Deus, sem o qual impossível aguardar-se a verdadeira salvação dos homens. Somente os que conhecem verdadeiramente Deus chegam a Ele e de certo modo já estão com Ele; os que O desconhecem, não podem estar com Ele. Chegar-se a Deus quer dizer encontrar-se a criatura com o Pai pelo conhecimento e o amor puros, pois sem a noção real, ninguém poderá amá-Lo em verdade.
De que adianta à tua alma acreditar que Deus existente acima das estrelas, onde do Seu centro eterno, tudo ouve, vê, cria, conserva e rege e através da Sua omnipotência, tudo penetra e Se acha presente em toda parte – mas de modo algum O conheces e te achas muito mais distante Dele do que presumes? Com tal noção confusa estás por certo longe do Pai, não podendo amá-Lo, pois tens apenas um pressentimento indefinido a respeito Dele. Em tal situação espiritual, ninguém pode estar junto de Deus, muito menos cogitar de um amor verdadeiro para com Ele.
Que diria um adolescente apaixonado por uma jovem, caso lhe dissessem: Esta jovem não serve para ti. Num país longínquo existe uma noiva a quem deves desposar. Acaso ele não perguntaria o local certo, sem que o soubessem informar? Como apaixonar-se por ela distante, ou procurá-la nos quatro cantos do mundo? O mesmo sucede com o amor a um Deus inteiramente desconhecido e distante.
Qual é o resultado? Em virtude de não poderem travar conhecimento e muito menos amar um Deus desconhecido e distante, as criaturas inventam deuses mais próximos, dedicando-lhes respeito, amor e veneração, inclusive toda a sorte de oferendas. Ainda assim constroem um templo vazio ao Deus Verdadeiro, no qual só pode penetrar pouca luz. Os romanos ali criaram o deus do destino que domina todos os demais. É, pois, compreensível a que ponto leva um conhecimento falho de Deus.
Como actualmente Me acho tão perto de vós – como Jeová por vós imaginado tão distante – com prazer explico aquilo que levará, inclusive os vossos descendentes, ao conhecimento verdadeiro e ao amor mais fiel a Deus. Assim, também responderei às tuas perguntas.
O mencionado cometa não tem cauda quando a grande distância do Sol, e sim, somente uma neblina em redor do seu centro. Tão logo se aproxime do Sol, forma-se a cauda em consequência da grande velocidade. Através dela – às vezes tão extraordinária que na proximidade do Sol, em poucos instantes percorre oitenta, noventa até cem mil horas de distância – a nuvem etérea muitíssimo leve não pode atravessar o Espaço com a mesma velocidade que o cometa mais pesado, dando-se o mesmo fenómeno ao atirares pelo ar um pedaço de pau em brasa: o fumo, mais leve que a madeira, representaria a cauda do cometa.
O ar atmosférico não deixa de ser mais condensado que o puro éter, entretanto este influi na enorme velocidade. Pois ele também se acha dentro do Espaço e Tempo, portanto, é algo material, muito embora os seus elementos básicos, comparados aos condensados de um planeta, são quase sem peso; assim como o ar terrestre, em si, um corpo importante – de contrário não poderia arrancar do solo as árvores mais pesadas – todavia não tem peso em baixo da água. Compreendereis, portanto, que pelo facto de o éter ser material, pode transformar o vapor de um cometa em uma cauda, através da velocidade deste. Compreendestes?
Respondem todos: Sim, Senhor, nosso único amor, isto é claro como o Sol! Os assuntos quando explicados deste modo podem ser compreendidos até por uma criança. Por certo também o nosso planeta foi cometa?
Digo Eu: Como não, conquanto não fosse expelido por este Sol e sim, por um muito maior; mas não faz diferença, pois pelos próprios sóis centrais originais são expelidos tais cometas em evolução, com força tanto maior quando se aproximam dos pequenos sóis planetários, pelos quais são atraídos, conservados, tratados como filhos e criados para reais corpos cósmicos. Assim orientados, vamos tratar dos instrumentos ópticos; tal explicação será um tanto difícil, – veremos o que seja possível.»
(O Grande Evangelho de João – VI – 166, 232,233)
REGRESSANDO
Conhecem os leitores aquela sensação gostosa de voltar a casa após umas férias que nos levaram a ausentar do remanso do nosso lar por um determinado período?
As férias são uma delícia! Vivemos de outra forma. Sem horários restritos a cumprir, disfrutamos em total liberdade os dias que temos, para gozá-los como nos apetece sem ter de prestar contas a ninguém daquilo que fazemos ou deixamos de fazer.
Se o partir é esfusiante e desperta o excitamento dos sentidos perante o que nos aguarda, o retorno faz-nos aterrar na passividade da rotina assim que pousamos as malas à entrada da porta e exalamos um suspiro de alívio.
- Chegámos enfim.
Partir é bom, mas regressar também o é. Porque voltar e tomar posse do nosso cantinho, esse lugar onde habitamos, devolve-nos à realidade.
Não importa se esse lugar é grande ou pequeno – o importante é que, no nosso “ninho”, sentimo-nos protegidos do mundo exterior - em segurança
Analisemos a nossa viagem, comparando-a ao que nos acontece a nível espiritual:
Nascemos; e ao contrário de outros animais com os quais coabitamos na Terra, somos muito indefesos e dependentes do ser materno que irá cuidar de nós.
Mas à medida que vamos crescendo e nos tornando gradativamente mais independentes, mais encantados e alegres disfrutamos das nossas férias. Este lugar é lindo, tem coisas tão deliciosas que uma vida não chega para descobrir tudo o que queremos. Alturas há, em que nos sentimos no topo do mundo. E viver e desgastar toda essa exuberância até à exaustão torna-se a coisa mais relevante, assume o foco máximo da nossa atenção, disfrutando o que é acessível, no plano material.
Embrenhamo-nos como as avestruzes com as cabeças enterradas na areia, de modo que nem enxergamos o que estamos fazendo. Até que, a certo momento, começamos a sentir-nos cansados. O disfrute deixou de ter o interesse de outrora, e o cansaço e monotonia apoderam-se de nós.
Não há novidade que nos excite, é tudo um pouco do mesmo…
Nessa altura, começamos a tomar consciência da necessidade de encontrar um novo rumo que nos apazigue o espírito embriagado; de ressaca.
E a busca começa. Um pouco tacteante como quando nascemos, gatinhamos, espreitando aqui e ali, à procura do que está ausente da nossa interioridade. De coração vazio, nada parece fazer sentido na vida.
No seu deslumbramento com as coisas atractivas que foi encontrando e foi experimentando, o ser desviou-se do caminho plano e sem atropelos como seria do agrado de Deus.
A sua ilusão levou-o a preferir um desvio alternativo, embrenhando-se num terreno de silvas e espinheiros, tornando a sua vida sofrida e miserável, fazendo-o por vezes, até, lamentar o dia em que nasceu.
Sabemos como o Criador é amoroso e misericordioso para com os Seus filhinhos que se encontram nesse estado. E como bom Pai que é, não abandona seja quem for, por mais humilde ou destroçado que se encontre.
Propicia (faz acontecer) que um trabalhador do Seu exército, dos muitos que existem na Terra, se aproxime dele para o orientar e restitui-lo ao caminho para o qual veio ao mundo.
E essa pessoa, comandada pelo nosso Eterno Pai, começa docemente a falar-lhe do amor do Senhor, sugerindo-lhe o que deve começar a fazer para encontrar a paz que só o amor do espírito lhe poderá proporcionar, e a viver em harmonia com o Cosmos e a natureza. São viagens pelo interior da alma que vão deslumbrando os seus sentidos, devolvendo-lhe a confiança perdida, e começando a acreditar no que os olhos não vêem e apenas o coração pressente.
E sem se dar conta, esse viajante, devagarinho regressa a Casa, desta vez decidido a fazê-lo, tomando a estrada plana da vida. Vai se juntando a companheiros de jornada que se tornam seus irmãos e irmãs durante o percurso.
Os anos passam velozmente, até que amadurece e termina cansado de tantas férias.
Pensa para consigo que está farto de andar a deambular por aqui e por ali, lembrando-se de forma mais persistente como está bem no seu lar, onde se sente em paz e feliz.
Entra na casa do seu coração, a custo zero. Ali habita comungando com o seu amado Pai momentos de suprema felicidade e tranquilidade.
A vida segue o seu rumo e os dias passam como num sonho. Não se dá pelo passar do tempo. Mas as saudades aumentam – desejamos voltar ao seu Lar.
Assim acontece com todos aqueles que elegeram o Senhor nosso Deus como seu Pai Eterno.
A partir dessa altura, continuamos a viver, mas tentando fazer aos outros o mesmo que fizeram connosco quando estávamos com o coração despedaçado e sem alegria de viver. O desejo maior é o de poder servir com todo o amor e carinho o nosso irmão fragilizado que está necessitando do nosso apoio.
Sempre presente, o nosso misericordioso Pai encontra forma de satisfazer os desejos do nosso coração.
Mais seres recebem a Sua chamada e o Seu exército vai crescendo em Luz e Graça.
Viver é uma bênção quando irmanado no desejo profundo de retribuir aos demais aquilo que nos foi dado – uma nova vida.
Gratos, Senhor, por nos teres resgatado da sombra e nos conduzires à Tua presença.
Um dia apercebemo-nos de que as nossas férias estão prestes a terminar e vamos regressar finalmente a casa; porém, não é a esta em que vivemos enquanto habitamos na Terra.
A nossa casa é outra; maravilhosa, cheia de alegria e de Luz Eterna.
O que nos espera é mostrado de forma magistral na Escritura: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” (II Coríntios 5:1)
Irmã Manuela Diniz
UM POUCO DE HISTÓRIA
UM POUCO DE HISTÓRIA
GRANDES FOMES
Desde que o mundo é mundo (como habitualmente se diz), o nosso planeta passou por grandes catástrofes naturais e outras provocadas pelo homem.
Não temos registo de todas elas, mas temos das mais impactantes e daquelas que consideramos mais recentes. Sem dúvida alguma que uma das pragas que mais tocam o ser humano são as fomes generalizadas.
Não vamos falar de todas, pois seria impossível mencioná-las. Mas iremos assinalar aquelas que consideramos as mais relevantes.
É suposto que a fome tenha a sua origem em situações naturais, tais como alterações climáticas como a falta de chuva no inverno, causando problemas de irrigação, excesso de calor no Verão, secas, tempestades de granizo, pragas de animais próprios das respectivas plantas, fracas colheitas ou outras. Mas também existem fomes que foram originadas pela actuação humana com o propósito de castigar os seres humanos.
Nos anos 30 do século passado, o governo soviético dirigido por Estaline quis forçar a Ucrânia (na altura uma província ou estado soviético) a colectivizar as suas terras, para pertencerem ao Estado em vez de estarem nas mãos de particulares. Ora os ucranianos não aceitaram de bom grado essa solução - que tantos prejuízos tinha dado e continuava a dar na União Soviética. Como represália, os comunistas confiscaram todos os alimentos da Ucrânia, proibindo a movimentação das populações, provocando deste modo a morte deliberada de milhões de pessoas. Fala-se em 10 milhões de mortos, mas infelizmente os números estão contabilizados por baixo. Foi um autêntico genocídio.
Pouco se falou.
No final dos anos 50 e princípios dos anos 60, aconteceu o mesmo na China. Tentando mudar a natureza, o governo chinês da altura (comunista) decidiu liquidar fisicamente todos os pardais que habitualmente comiam das espigas dos arrozais, pensando que estavam a acabar com uma praga. Resultado: os arrozais foram destruídos pelas pragas naturais de insectos e larvas que eram comidos pelos pardais que foram dizimados pelo homem. Os pardais não comiam apenas arroz, mas também os insectos nocivos à produção de arroz. Segundo as estatísticas, morreram 20 milhões de pessoas. Mas sabemos perfeitamente que este número é muito baixo. Foi o chamado “Grande Salto em Frente”. Um salto para o genocídio.
Demorou anos para repor a produção de arroz (base da alimentação chinesa).
É o que acontece quando o homem quer interferir com a gestão da Natureza.
A China sempre foi um país que atravessou grandes fomes. Aliado às ideias de mudar o curso natural da Natureza, junta-se a grande densidade populacional.
Mas não pensemos que apenas houve fomes por causa das políticas desastrosas comunistas. Com a depressão de 1929 nos EUA por causa da queda da bolsa de valores, seguiu-se uma catástrofe generalizada no seio das famílias americanas. Milhões de americanos ficaram sem emprego; perderam os seus negócios e casas; a fome começou a generalizar-se. Felizmente, o governo daquela época tentou mitigar esta situação oferecendo uma refeição quente por dia a todos aqueles que dela necessitavam. Eram muito longas as filas de pessoas que pretendiam comer essa refeição. Não tinham mais nada.
Quem retratou bem esta situação foi o escritor norte-americano John Steinbeck nos seus inúmeros livros. Com o alastrar do desemprego, milhões de pessoas tentavam arranjar trabalho na colheita dos citrinos, a troco de uma ninharia, mas com a possibilidade de encher a barriga com laranjas. E mesmo assim não era fácil arranjar este emprego.
Em Portugal tivemos períodos de fome generalizada nos séculos 13 e 14. Nunca fomos um país auto-suficiente em matéria de produtos alimentares e nem sempre os portugueses andaram de barriga cheia. Pelo contrário. Durante a 2ª Guerra Mundial não enviámos (ao contrário da 1ª.) tropas para a guerra. Mas enviámos para a frente de batalha aquilo que o governo de então chamava de “sobras”. Os portugueses, principalmente das aldeias e do interior, passaram muita miséria. Ouvi muitas histórias dessas de pessoas da minha própria família.
Como podemos ver, as fomes são, infelizmente, algo recorrente.
Até quando vai o nosso planeta conseguir alimentar-nos quando nós o maltratamos de maneira terrível?
No século 21, em apenas 21 anos, já houve pelo menos 13 surtos de fomes generalizadas com centenas de milhares de mortos! No entanto, na Europa continuamos a desperdiçar alimentos por causa das quotas impostas pela UE, e a obesidade cresce tanto na Europa como nos EUA.
Como ficamos quando vemos imagens na televisão das crianças e dos adultos do Iémen?
Irmão Tomaz Correia
Leia A Bíblia e ‘O Grande Evangelho de João’
“A Luz Completa”
“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” (Evangelho de João 16:13) “Eis a razão, porque agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha a desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não Me tivesse preocupado com a pureza integral de Minha doutrina e de seus aceitadores. Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade.”
(O Grande Evangelho de João – volume I –)
--Imagens de wix, freepick e pixabay--
Comments